A doença celíaca é uma doença autoimune, ou seja, as próprias células de defesa imunológica agridem as células do organismo, causando um processo inflamatório. Na doença celíaca, a inflamação é provocada pelo glúten, proteína presente no trigo, cevada e centeio. Esse processo inflamatório, que no caso ocorre na parede interna do intestino delgado, leva à atrofia das vilosidades intestinais, gerando diminuição da absorção dos nutrientes.
Em pessoas com doença celíaca, cortar o glúten da dieta não é uma simples escolha, mas uma real necessidade. Em celíacos, a ingestão dessa proteína – encontrada em grãos como trigo, centeios e cevada – danifica o revestimento do intestino delgado e pode interferir na absorção dos nutrientes. Embora exista uma variedade cada vez maior de produtos com o rótulo “sem glúten” nas prateleiras dos supermercados, ainda há muita desinformação a respeito da doença.
No geral, os sintomas como diarreia, prisão de ventre, perda de peso, anemia, sensação de estufamento, cólica e desconforto abdominal começam na infância. Na fase adulta, muitas vezes os sintomas são mais indefinidos, como dores eventuais.
A maneira mais segura de fazer o diagnóstico é realizar a dosagem no sangue dos anticorpos contra o glúten. Outro exame importante é a biópsia do intestino, para verificar se há alterações de inflamação e atrofia das vilosidades.
Não há cura para a doença celíaca. O melhor tratamento ainda é retirar da dieta os alimentos que contenham glúten, responsável por desencadear a inflamação.
Este foi um dos assuntos do Imaculada Notícias desta segunda-feira (7), que teve a participação do pneumologista dr. Fernando Santella. Acompanhe o jornal na íntegra!!
Imaculada Notícias - de segunda a sexta-feira às 12h10
Apresentação: Núria Coelho e Paulo Teixeira
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