A Igreja celebra o maior testemunho de amor e de respeito perante a grandeza da Virgem Santíssima, concebida sem o pecado original: a Imaculada Conceição.
Em 1854, o Papa Pio IX, iluminado por um raio misterioso de luz, proclamou a Virgem Imaculada isenta do pecado original. Quatro anos depois, Ela apareceu em Lourdes e, perante a pergunta da jovem Bernadete, disse: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Seu rosto se iluminou e, olhando para o alto, confirmou as palavras do Papa.
Lembro com muita alegria das palavras do Beato João Paulo II, quando visitou o local em que São Maximiliano fundou a Milícia da Imaculada. Ele disse que Maximiliano Kolbe viu na Imaculada Conceição a ausência do pecado e encontrou Nela uma energia nova e uma força sem igual.
Nosso fundador percebeu que Deus não poderia fazer mais nada do que foi realizado em Nossa Senhora. Portanto, Imaculada Conceição significa que a Virgem Santíssima foi preservada de todo o pecado original e enriquecida de graças feitas maravilhosamente por Deus. Ele não poderia ter feito nada melhor do que isso. Por isso, quando o anjo a saudou, disse: Ave, cheia de graça! São Maximiliano percebeu Nela a presença visível de Deus.
A força evangelizadora da Milícia da Imaculada brota do coração de Nossa Senhora, sob a proteção dela, na certeza de que nenhuma força infernal tem poder sobre ela. Tudo isso está representado na medalha milagrosa, na qual a cabeça da serpente é esmagada e a terra é envolvida com raios luminosos que saem das mãos de Nossa Senhora. Veja: a terra não é mais deserta e coberta pelo veneno da serpente, mas sim um lugar iluminado de onde brota o amor e floresce as flores da comunhão, da partilha, da justiça, da coragem, do respeito, da esperança.
É esta Mãe que gera uma nova humanidade que Ela mesma recebeu como herança aos pés da cruz. É a Imaculada Conceição, a mulher perfeita que Deus escolheu para ser a mãe do Seu Filho Jesus e de toda humanidade.
Assim, convido você a rezar o que Ela mesma nos ensinou: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nos que recorremos a vos e por todos quantos não recorrem a vós”.
Frei Sebastião Benito Quaglio, OFMConv.
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