Por Frei Sebastião Benito Quaglio Em A Santa Missa Atualizada em 03 AGO 2020 - 22H09

Jesus nos levanta durante a nossa fraqueza

Confira na íntegra a homilia do Frei Sebastião desta segunda-feira




Milícia da Imaculada · Evangelho e homilia 03 08 2020

Jesus ficou de um lado da margem enquanto os outros atravessavam o lago. Ficou fazendo o quê? Despedindo-se dos outros. Olha que gesto bonito, delicado e atencioso de Jesus, ficou dando atenção. Ele fez um milagre, mas quis ficar com o povo primeiro. É muito bonita essa imagem da delicadeza de Jesus. Depois, Ele se retirou para rezar a sós. Outra atitude bonita: Jesus que reza. Certamente havia momentos em que Jesus precisava estar sozinho com o Pai. A vida de Jesus era viver essa sintonia. Foi o Pai que o mandou ao mundo. “Deus amou o mundo a ponto de enviar o Seu Filho.”

Jesus estava vivendo uma experiência humana que nem Deus sabia como era, pois a vida não se conhece, se experimenta. Na oração Jesus se encontrava com o Pai. Jesus vai depois ao encontro dos apóstolos que estavam com muitas dificuldades em atravessar o lago, porque havia muito vento. Jesus caminhando sobre as ondas... imaginem que quadro interessante: águas, ventos, ondas...parece que para Jesus não existe nenhum obstáculo, nenhum condicionamento. Cristo não precisava da barca, Ele andava sobre as águas.

Depois do susto, viram que a imagem assustadora era Jesus. Pedro vem com aquele entusiasmo próprio dele: “Se és tu, manda eu caminhar sobre as ondas.” Ninguém teria feito isso, nem você, nem eu, mas Pedro fez. Desceu nas águas e começou a andar, mas o vento deu-lhe medo e com medo afundou. Que coisa no fundo ele duvidou. Esse é um desafio muito grande na fé da gente. Crer em Deus, sem duvidar. É um desafio que paira sobre todos nós. Ter segurança, ter certeza não é fácil. Pedro duvidou e afundou. Mas mesmo assim gritou: “Senhor, me salva!” Pedro não perdeu confiança em Jesus, mesmo no seu fracasso de fé continuou. Jesus deu-lhe uma bronca: “Homem de pouca fé”. Interessante isso, pois foi o único que se arriscou e, mesmo assim, Jesus não deu bronca nos outros, deu em Pedro.

Não devemos ter uma meta satisfatória, Jesus quer mais, Ele quer tudo, quer a radicalidade da nossa vida. Então na nossa fraqueza, Jesus nos levanta. Impressionante essa imagem. Jesus pega Pedro pela mão e o levanta em seguida, os dois entraram na barca e juntos continuam tranquilamente, sem vento, sem ondas, a travessia.

Lendo esse episódio, cada um pode usar a sua fantasia para imaginar a cena, mas, sobretudo à luz do Espírito Santo pode ver a própria vida que se espelha continuamente em Jesus, que sempre nos orienta, nos cutuca e no fundo sempre chegamos a esta conclusão: Ele nos ama do jeito que somos, Ele não nos deixa.

Nessa confiança olhe para Ele e grite o Seu nome e tudo vai dar certo.

Oração depois da comunhão

Que a nossa fé seja como aquela de Pedro. Momentos de medo nós também estamos atravessando nesta epidemia. Não sabemos onde está o perigo. Gritamos como Pedro: Salvai-nos Senhor, porque estamos perecendo. Queremos sentir a tua mão segurar a nossa. Não importa, Jesus, dai-nos a bronca que merecemos. Nós queremos navegar suavemente com Você no mar da vida, junto com nossos irmãos.

Virgem Santa, mãe de Jesus e nossa cuidai de nós. Você que conhece o jeito certinho no teu Filho Jesus. Que possamos estar sempre em sintonia com Ele.

Agora, aqui, na nossa vida e na luta na Milícia da Imaculada, ajudai-nos a dizer a todos, que não tenham medo a partir das palavras de Jesus, porque Ele nos protege sempre, Virgem Santa intercedei por nós!

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Por Frei Sebastião Benito Quaglio , em A Santa Missa

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