A liturgia de hoje nos fala sobre as leis e os preceitos de Deus. Essas leis ajudam a cada um de nós, homens e mulheres a caminhar bem perto de Deus, ou seja, deixar Deus comandar a nossa vida. Na primeira leitura vimos que Moisés ao receber os mandamentos, tinha a missão de ensinar a caminhar retamente. Ao mesmo tempo esse ensinamento iria passando de geração em geração. Só que não foi bem assim que aconteceu. Vemos que ao longo da história, mesmo Moisés, avisando sobre as leis de Deus, o povo começa a se desviar e a deturpar as leis para o seu próprio interesse. Infelizmente é o acontece, o povo se esquece de Deus. Com a chegada de Jesus, ele adverte e trás novamente a essência da Palavra, ou seja, garante a validade das promessas e dos mandamentos que Deus deixou a Moisés e a todo o povo de Israel. Exatamente nesse ponto, o povo perguntava, se Jesus iria abolir as leis recebidas do próprio Deus. Jesus explicava que Ele não veio para abolir as leis, Ele veio para dar-lhes pleno cumprimento e atualizá-las. A lei deve ser cumprida, vivendo o amor, a compaixão e a misericórdia. A doutrina e as leis continuam válidas, mas podemos e devemos compreendê-las e vivê-las de modo mais profundo. O Evangelho continua a ser a Boa Notícia, ainda hoje, no meio da nossa história.
Amém.
Transcrição Marta Romero
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
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