O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (2Rs 11,1-4.9-18.20) e o Evangelho de hoje (Mt 6,19-23).
Frei Sebastião nos lembra que esse Evangelho não é uma ameaça, mas para nos animar a ter uma alma livre. Lendo esse Evangelho me fez lembrar o episódio de Santo Antônio, quando ele se recusou a benzer um corpo, dizendo que aquele homem não tinha coração.
Exatamente pediram um sinal. Abriram o peito do homem, e realmente, para espanto de todos, não havia o coração dentro. Santo Antônio pediu que eles fossem até o cofre, onde o homem guardava o dinheiro, e ali, encontraram o coração. Todos ficaram estupefatos.
Tudo isso para mostrar uma realidade, que Jesus já alertou. O coração é o sentido que nós damos a nossa vida. Precisamos de força, amigos, dinheiro, de tudo. Mas que o nosso coração esteja voltado para a meta que é a vida eterna.
Temos que construir o caminho, porque essa meta não é de graça, tem que ser conquistada a medida que colocamos tudo o que temos à disposição de Deus. Quando isso acontece tudo tem sentido.
Lembro também de Maximiliano Kolbe, quando estava trabalhando na tipografia, que era moderna para aquela época, chegou um monsenhor, dizendo: “o que diria São Francisco, o pobre de Assis. se visse todas essas coisas?” e Maximiliano respondeu: “Não diria nada, penso que ele arregaçaria as mangas e começaria me ajudar.” Que resposta inteligente!
O dinheiro e as coisas materiais, não são um fim, mas um meio para atingir a meta, o objetivo, que é o Reino de Deus.
Que os nossos olhos possam ver as maravilhas de Deus. Quando fazemos uma leitura com a fé iluminamos o nosso coração e ajudamos também os outros a ver o mundo com os olhos de Deus.
Isso nos motiva a fazer as coisas certas. Tudo isso é fruto de uma intimidade com Deus, sempre em sintonia com Nossa Senhora e a luz do Espírito Santo. Amém.
Transcrição Marta Romero
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