Evangelho: (Jo 3, 14-21)
Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, do mesmo modo é preciso que o Filho do Homem seja levantado. Assim, todo aquele que nele acreditar, nele terá a vida eterna.» «Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele. Quem acredita nele, não está condenado; quem não acredita, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus. O julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. Quem pratica o mal, tem ódio da luz, e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam desmascaradas. Mas, quem age conforme à verdade, se aproxima da luz, para que suas ações sejam vistas, porque são feitas como Deus quer.
COMENTÁRIO
Estamos iniciando uma nova semana. Gosto da palavra novo. Novo quer dizer novidade, coisa diferente, mudança... Viver o novo é deixar de lado tudo que é ultrapassado e obsoleto.
Todo início é um desafio e deve ser motivo para meditação. Por isso, viver o novo pode ser descômodo e preocupante. Observe que não ficamos muito a vontade no novo emprego, na nova sala de aula ou na piscina do novo clube. Relutamos em aceitar as mudanças. Quer queira, quer não, bate no peito aquela saudade do tradicional.
Viver de saudade é parar no tempo. Seja um novo mês, um novo ano ou um novo dia; sempre é hora de recomeçar, é a grande chance para iniciar ou aprimorar hoje aquilo que já deveríamos ter concluído ontem.
Neste evangelho, Jesus também nos fala de algo novo. Ao mencionar o antigo testamento e traçar um comparativo entre a serpente levantada por Moisés, num poste no deserto, Jesus nos apresenta o jeito novo de curar.
Jesus se compara com a serpente de bronze que foi levantada por Moisés. Essa serpente tinha o poder de curar as pessoas, mordidas por cobras no deserto. Quem olhasse para a serpente, ficava curado, não era afetado pelo veneno, tinha sua vida preservada e não morria.
No entanto, a salvação não acontecia automaticamente. Não bastava simplesmente olhar para a serpente de bronze, era preciso olhar com fé e acreditar na misericórdia e no poder divino. Assim também é com Jesus que, por amor, aceitou ser levantado na cruz para nos salvar.
Ao ser erguido na cruz, Jesus nos reconcilia com Deus. Com sua morte e ressurreição nos livra do veneno do pecado e nos dá vida nova. Para Jesus, a cruz tem sentido de Glória. Sua Paixão e morte têm um sabor especial. Ser levantado significa ser exaltado, ser glorificado.
Porém, assim como para a serpente, não basta olhar para o Cristo crucificado. É preciso acreditar e divulgar que ali está a Salvação, o Fruto da Nova e Eterna Aliança. Jesus é o novo, é a Grande Novidade do Pai. E, como já dissemos, tudo que é novo exige mudanças.
Mudar é tão difícil quanto seguir os caminhos de Jesus. Para mudar é preciso, primeiramente, renunciar ao tradicional, ao rotineiro e ao saudosismo. É preciso soltar-se das incômodas amarras e lutar por um mundo novo. Só assim, renovados, poderemos sair das trevas e caminhar na Luz.
Aproximar-se da Luz é viver o amor e a verdade. Caminhar na Luz é transformar em realidade e gestos concretos a solidariedade e a fraternidade. O Filho de Deus não veio para condenar, veio para salvar e nos tirar das trevas. Jesus é a Luz que tudo cura.
Caminhar ao Seu lado é bem mais seguro, tudo é claro e não existem tropeços.
6º Domingo da Páscoa
Um grande abraço para você que vive a Palavra de Deus. Você que é Templo do Espírito Santo e que faz do seu coração Morada da Santíssima Trindade. É tão bonita esta forma de cumprimentar as pessoas e, é uma pena não nos sentirmos dignos desta saudação. Não costumamos levar a sério tudo isso que dissemos.
5º Domingo de Páscoa
No domingo passado nós celebramos o Dia das Mães. Trouxemos aqui a nossa homenagem à rainha do lar, e neste evangelho parece que Jesus quer prestar sua homenagem a todas elas. Jesus, com ternura materna chama seus amigos de filhinhos e nos fala de coisas alegres, fala de glória, vida e amor.
4º Domingo da Páscoa
Celebramos no dia de hoje as nossas mães. Parabéns para você mamãe que, como o Bom Pastor, também ama e é capaz de doar sua vida pelas ovelhas que Deus lhe confiou, em seu lar. Na liturgia de hoje, nós comemoramos o Bom Pastor, aquele que conhece, que guarda e que ama suas ovelhas.
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