Jesus disse: “Se me amais, guardareis meus mandamentos. Eu pedirei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, que estará convosco para sempre. Ele é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis porque permanece convosco e está em vós. Não vos deixarei órfãos. Voltarei para vós. Dentro de pouco tempo, o mundo não me verá mais. Vós, porém, me vereis porque eu vivo e vós vivereis. Naquele dia sabereis que eu estou no Pai, vós em mim e eu em vós. Quem recebe os meus mandamentos e os observa, esse é que me ama. Quem me ama será amado pelo meu Pai. Eu também o amarei e me revelarei a ele”.
A princípio, parece triste o evangelho de hoje. O momento da despedida é sempre muito difícil e os discípulos de Jesus estão entristecidos, porque o Mestre está prestes a deixá-los.
Na verdade Jesus está se despedindo, pois se aproxima o momento de sua paixão e morte. Seus discípulos estão inconformados e se perguntam como será possível permanecerem unidos e continuar amando o Mestre, se ele vai embora. Não entendiam como amar Jesus à distância.
Mas Jesus tenta consolá-los e fala de paz e de alegria. Garante que não os deixará órfãos. Por isso mesmo, vai enviar o Espírito Santo para todos que o amam e observam seus mandamentos.
Jesus promete enviar o Espírito da Verdade, que vai dar continuidade à sua obra de libertação e de vida. Só o Espírito é capaz de manter viva a chama do amor na comunidade.
O Espírito Santo age na vida do cristão. Jesus o proclamou Espírito da verdade, porque nos leva a reconhecer que Deus é Pai, Misericórdia, Bondade e Amor. O Espírito Santo liberta. A sua presença traz serenidade, alegria e esperança. O Espírito traz autenticidade ao cristão.
O verdadeiro cristão tem tudo para ser alegre. Na Igreja não há lugar para tristeza, cansaço, medo e desânimo. A comunidade unida pelo Espírito não se deixa abater pela perseguição, desavenças e dificuldades diárias. A alegria da ressurreição é bem maior do que tudo isso.
Eu vos enviarei o Paráclito, disse Jesus. Paráclito quer dizer “advogado, o intercessor que está sempre ao lado do necessitado, é aquele que consola e que defende”. De fato, o Espírito Santo é aquele que intercede por nós, é o próprio Deus agindo em nossos corações.
A missão do Espírito é a de consolar e santificar os cristãos, como também, perdoar os pecados, iluminar e guiar na difícil caminhada da fé. A proximidade do Espírito Santo clareia o caminho, fortalece os nossos passos vacilantes, conforta e refaz o coração e a vida.
Animados pelo Espírito, os apóstolos transformaram-se e partiram em missão. O medo deu lugar à coragem, o desânimo transformou-se em dinamismo e alegria. Guiados, deixaram-se levar, pelos caminhos da fé, gritando com todas as suas forças a Boa Nova da Salvação.
O seguidor do Mestre deve imitar esses homens, assumir a evangelização e viver a presença do Espírito Santo. É ele quem nos consola, anima, orienta e nos ajuda a viver a verdadeira fé em Jesus.
Humildemente vamos invocar sua presença em nossas vidas através desta súplica:
Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho!
Inspirai-me sempre sobre o que devo pensar, como devo dizer...
o que devo calar, o que devo escrever...
como devo agir e o que devo fazer para obter a vossa glória, o bem das almas e a minha própria salvação, amém!ev
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
O anúncio do Anjo Gabriel à Maria
Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
5º Domingo da Páscoa l 28 de abril de 2024
Estamos no Quinto Domingo da Páscoa. Hoje Jesus nos fala da videira e dos seus ramos. Um exemplo muito fácil de ser entendido, principalmente porque Jesus estava falando para agricultores, pessoas que sabiam muito bem porque a videira devia ser podada. Eles sabiam o quanto a poda é benéfica para a planta.
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