Evangelho: (Lc 2, 22-40)
Terminados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram o menino para Jerusalém a fim de apresentá-lo ao Senhor. (...) Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Justo e piedoso... e o Espírito Santo estava com ele. Pelo Espírito Santo lhe fora revelado que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, veio ao Templo, tomou o menino em seus braços e louvou a Deus dizendo: “Agora, Senhor, já podes deixar teu servo ir em paz, segundo a tua palavra. Porque meus olhos viram a salvação que preparaste diante de todos os povos: a luz para iluminação das nações e para glória de teu povo, Israel”. O pai e a mãe do menino estavam maravilhados com o que se dizia dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: “Este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada atravessará tua alma! (...) Depois de cumprirem todas as coisas, segundo a Lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para Nazaré, sua cidade. O menino crescia e se fortalecia, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com ele.
COMENTÁRIO
Ainda estamos vivendo a alegria do Natal, o início da redenção do mundo, por isso, aceite nossos votos de feliz Natal, muito alegria e paz para toda sua família! Receba também nossos votos de um feliz e santo ano de 2024!
Jesus já nasceu e está entre nós. Anjos se revestem de luz para anunciar a chegada do Salvador. Os pastores encontram o Menino Deus no seio de sua família, amparado por Maria e José. O Verbo Divino quis nascer numa família para nos mostrar como ela é importante.
Já disse um poeta: "A família é o santuário da vida". O evangelho de hoje fala da apresentação de Jesus no templo e da purificação de Maria. Mostra a Sagrada Família cumprindo seus deveres religiosos. A celebração da Sagrada Família é a festa das famílias.
Conforme determinava a lei, durante os sete dias que se seguiam ao nascimento do filho, a mãe era considerada impura. Devia ainda ficar mais trinta e três dias em casa e só após o quadragésimo dia iria fazer a sua oferta que consistia em um cordeiro e uma pomba. Se fosse pobre, oferecia duas rolas ou dois pombinhos.
Maria e José ofereceram dois pombinhos, o sacrifício dos pobres. Era só o que podiam dar. Isso mostra bem a condição humilde da família de Nazaré. Jesus quis vir ao mundo numa família simples e pobre. Poderia ter nascido num castelo todo iluminado, cercado pelo conforto e embalado em "berço de ouro", mas não o fez.
Nasceu na periferia, num curral sem iluminação e uma manjedoura foi seu berço. Desprendeu-se de tudo, nem mesmo enxoval devia ter. No entanto, Jesus não abriu mão da família. Este é o recado da liturgia de hoje: a família deve estar acima de qualquer bem material. Sem ela, de nada vale o ouro e não existe tesouro.
No templo, Maria ouviu de Simeão estas palavras: "Quanto a ti, uma espada transpassará a tua alma". Em silêncio guardou no coração essas palavras e meditava sobre elas. Mulher forte e corajosa que sabia das dificuldades que encontraria para cumprir sua tarefa no Plano de Salvação, entretanto, desistir é algo que nunca lhe passou pela ideia.
Renunciar, desistir, duvidar, são verbos que a Corredentora nunca conjugou. Sempre acreditou. Nunca se sentiu desamparada. Sabia do imenso amor do Pai e encontrou apoio na família. O diálogo e a presença constante do esposo e do Filho multiplicavam suas forças. Caminhavam juntos alimentados pelo diálogo e pela oração.
Mais de dois mil anos se passaram e as palavras de Simeão continuam presentes. Seu recado agora é para a família moderna, mutilada e desvalorizada. Sua mensagem quer aliviar a dor de milhares de corações transpassados; são mães, pais e filhos atingidos pela espada da desunião, pela falta de diálogo e pela ausência da oração.
A hora é agora! Vamos nos unir e levar o amor às famílias! Quando o respeito, o diálogo e a oração, estiverem presentes nos lares, poderemos dizer: "Agora Senhor podes deixar teu servo partir em paz, pois meus olhos já viram a salvação das famílias!"
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