O texto da ascensão de Jesus ao céu é continuação do relato da aparição do Senhor Ressuscitado a seus discípulos, isto é, a aparição e a desaparição que se apresentam como desdobramentos de uma mesma e única realidade: “Este Jesus voltará do mesmo modo que o vistes subir” (At 1,11).
A mensagem pascal é, assim, recordação do que Jesus disse e fez durante seu ministério terreno que culminou com sua paixão, morte na cruz e ressurreição. É a identificação dessa trajetória de Jesus com a Boa-Nova a ser anunciada pelos apóstolos, como realização do plano de Deus expresso nas Escrituras. Portanto, a Ascensão de Jesus ao céu é uma descontinuidade e uma continuidade da presença de Jesus neste mundo.
É a interrupção de um tipo de presença e o início de outro muito mais real. Com efeito, a nova ordem das coisas estabelecida pelo Ressuscitado, não pertence à dimensão da sensibilidade, do ver e tocar, mas à dimensão da escuta da Palavra e da refeição sacramental que abre a mente dos discípulos fazendo-os missionários da conversão para a libertação do pecado (cf. v.47), e tornando-os testemunhas qualificadas dos sofrimentos de Cristo (cf.vv.46-48; 1Pd 5,1).
A ascensão de Jesus ao Céu é a experiência de uma separação necessária entre o Mestre e seus discípulos. Com efeito, a vida só assume todo o seu sentido no momento em que chega ao fim: a morte. É então que se revela em profundidade aquele que se viu viver no curso dos dias, e se entende da melhor maneira aquele que se foi.
O tempo da ausência é necessário para que a presença se torne propriamente real. Eis um aspecto misterioso da condição humana: enquanto as pessoas que, na vida, se encontraram fisicamente não se distanciam uma da outra, permanecem no nível tátil, superficial. Era isso que ocorria com os discípulos em relação a seu Mestre. Eles não podiam chegar a um conhecimento total, espiritual enquanto mantinham a adesão sensível. Este vínculo é incompleto, dependente. É necessária a prova do distanciamento. Esta condição humana se verifica, inclusive, na relação dos pais com os filhos como em toda relação de afeto.
A verdadeira presença se realiza por meio da ausência. É assim que a ascensão ao céu, como separação de Jesus e seus discípulos, é condição para que eles recebam o Espírito prometido pelo Pai, sejam revestidos da força do alto e experimentem a Real Presença de Jesus.
26º Domingo do Tempo Comum l (Lc 16,19-31)
Hoje, último domingo do mês de setembro, comemoramos também o dia da Bíblia. Vamos pedir ao Pai que abra nossos ouvidos e nossos corações para acolhermos com amor a sua Palavra.
25º Domingo do Tempo Comum l (Lc 16,1-13)
Jesus nos fala de um administrador infiel. Um homem, aparentemente, sem escrúpulos e trapaceiro. Este exemplo não é fácil de ser compreendido e, se for interpretado literalmente, chega a confundir-nos. Jesus que sempre pregou retidão e honestidade, de repente enaltece a ação, no mínimo, duvidosa desse administrador. Como pode Jesus elogiar o comportamento desse homem?
Exaltação da Santa Cruz l (Jo 3, 13-17)
Hoje é domingo, estamos iniciando uma nova semana. Gosto da palavra novo. Novo quer dizer novidade, coisa diferente, mudança...Viver o novo é deixar de lado tudo que é ultrapassado e obsoleto.
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