As coordenadas que orientam a existência do discípulo é a fé radical em Deus, o Pai, e a comunhão irreversível com o destino de Jesus crucificado.
Desta dupla relação vital deriva a liberdade dos discípulos diante dos medos e chantagens humanas e o empenho pelo Evangelho.
A proclamação pública e corajosa do Evangelho dá a medida da liberdade da fé em Deus, Senhor da vida e da morte (cf. 10,28 e Sb 16,13).
A perseguição por causa do Evangelho torna-se a prova da fé do discípulo.
Esta fé em Deus, único que pode garantir um futuro de salvação, porém, não livra milagrosamente o discípulo da morte histórica.
O apelo ao Pai que cuida até dos passarinhos e conhece minuciosamente as necessidades de Seus filhos, não livra do risco da morte violenta.
Não obstante o cuidado amoroso de Deus, o passarinho cai ao chão e o discípulo é sujeito à morte.
O escândalo da morte do mártir só pode ser superado na nova perspectiva inaugurada pelo Cristo, crucificado-ressuscitado, com quem o discípulo é solidário até ao máximo preço.
Testemunhar o Evangelho na situação conflitiva significa confessar Jesus diante dos homens e tomar posição abertamente a seu favor.
É o contrário do que fez Pedro na noite da prisão de Jesus, que, por medo de solidarizar-se com o destino de Jesus, o renega: não conheço este homem (Mt 26,74).
Da mesma maneira o Cristo, Senhor e juiz diante do Pai, renegará a Sua comunhão com aqueles discípulos que não tiveram a coragem e constância de reconhecê-lo diante dos homens: Não vos conheço (cf. Mt 7,23; 25,12).
Em outras palavras, o destino definitivo de salvação ou de ruína do discípulo está ligado ao seu ser ou não ser solidário com Cristo. E esta situação se decide na escolha histórica pró ou contra Jesus.
Rezemos com Nossa Senhora
Neste mês mariano, percorra um itinerário de fé e oração conosco, rezando sob a intercessão da Virgem Maria!
4º Domingo da Páscoa
Celebramos no dia de hoje as nossas mães. Parabéns para você mamãe que, como o Bom Pastor, também ama e é capaz de doar sua vida pelas ovelhas que Deus lhe confiou, em seu lar. Na liturgia de hoje, nós comemoramos o Bom Pastor, aquele que conhece, que guarda e que ama suas ovelhas.
3º Domingo da Páscoa
Um velho ditado popular diz que: “Deus ajuda quem cedo madruga”. Na verdade, Deus ajuda sempre, não escolhe hora, porém no evangelho de hoje, Jesus aparece aos apóstolos, antes do sol raiar. Era madrugada, estavam cansados, com fome e com sono, porém insistiam em lançar suas redes. Eram pescadores experientes, devem ter lançado a rede por todos os lados do barco. Tentaram a noite toda e nada, mesmo assim não desistiram.
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