A busca pelo desconhecido já moveu a vida de muita gente. Grandes pensadores, filósofos, inventores e santos percorreram este caminho misterioso, abrindo alas para o resto do mundo poder passar. Se eles tiveram, em algum momento, medo? Ah, sim. Com certeza. Acredito que a grande diferença foi ter permitido que a vontade de seguir em frente fosse maior que o receio do desconhecido. Quando a gente fala sobre Deus é comum se deparar com aquela cara de ponto de interrogação. Se você já frequenta a Igreja, ok, mas se você faz parte daquela turma que ainda não se aventurou na fé, certamente deve estar com este rostinho agora.
Penso no mistério de Deus e acabo me perdendo no pensamento, porque é algo tão profundo que a mentalidade humana não consegue acompanhar. Como já dizia Dom Julio Endi Akamine: “não é a inteligência humana que compreende o mistério de Deus; ela é que se deixa tomar pela fé”.
Além da graça de Deus – que não pode faltar –, é importante saber que este mistério não é para se entender. É para se sentir! Aliás, gosto de uma canção que diz assim “parei de pensar, e comecei a sentir”. Bem isso, sabe? Pensar é bom, mas é melhor ainda quando o pensar nos leva ao sentir. E o mistério de Deus tem este efeito: fazer sentir Seu amor, Sua graça, Sua ternura, Seu cuidado.
Esta descoberta (que é um eterno mistério) tem o poder de mudar a nossa vida, porque transforma de dentro para fora. É algo que abre seus olhos. Mergulhar no mistério de Deus pode ser de uma vez: a gente se joga! Mas também pode ser em doses homeopáticas: uma leitura aqui, uma oração ali... E quando você vê já está nadando de braçada!
O desafio dos pensadores, filósofos, inventores e santos dos nossos tempos tem a ver com esta descoberta, porque para muitos o abre alas da fé ainda não aconteceu. Como chegar até eles? Como levar Cristo? Pensando nisto, criamos a campanha Cristo, Luz do mundo, que continua a todo vapor neste mês de junho. Com a doação de pessoas como eu e você vamos chegar mais longe com os meios de comunicação. E para isto acontecer tem que rezar e trabalhar, investindo nossas forças para que o nosso mergulho não seja solo.
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