Por Espiritualidade Em Formação Atualizada em 19 AGO 2021 - 15H06

São João Paulo II: testemunha da Misericórdia Divina

"Nesse tempo em que o homem se sente perdido face às numerosas manifestações do mal, temos particular necessidade deste anúncio que exprime a confiança no amor onipotente de Deus", afirmou o Papa polonês .


Jesus Misericordioso, eu confio em Vós!


Por Diego Lima, jornalista e jovem da MI @1Diego.Lima

O Domingo da Misericórdia, instituído pelo Papa polonês foi inspirado pelas revelações a Santa Faustina.

Quem acompanhou ou pesquisa a trajetória de vida e pontificado de São João Paulo II (1920-2005), encontra seu empenho em levar ao mundo a mensagem da Divina Misericórdia revelada a Santa Faustina Kowalska (1905-1938) por meio de aparições de Jesus que recordava à religiosa o grande mistério do amor e que estão registradas em seu conhecido diário.

Liturgicamente, o Domingo da Misericórdia é o segundo Domingo da Páscoa, este ano celebrado dia 19 de abril. Esta celebração foi instituída por São João Paulo II na Missa de Canonização de Santa Faustina, em 30 de abril de 2000. "É importante que acolhamos inteiramente a mensagem que nos vem da palavra de Deus neste segundo Domingo de Páscoa, que de agora em diante na Igreja inteira tomará o nome de 'Domingo da Divina Misericórdia'", exortou o Papa.


Uma fala de Jesus a Irmã Faustina, em especial, é autoexplicativa sobre a importância de celebrarmos essa data: "A humanidade não encontrará paz, enquanto não se voltar com confiança para a Misericórdia Divina" (Diário de Santa Faustina, 132). 

A necessidade do mundo de contemplar o amor misericordioso de Deus é reiterada e apresentada, em muitas ocasiões, por São João Paulo II. Em 17 de agosto de 2002, durante a dedicação da Basílica da Divina Misericórdia, na Polônia, o Papa declarou, "no nosso tempo, em que o homem se sente perdido face às numerosas manifestações do mal, temos particular necessidade deste anúncio que exprime a confiança no amor onipotente de Deus. É preciso que a invocação da misericórdia de Deus surja do fundo dos corações repletos de sofrimento, de apreensão e de incerteza, mas que, ao mesmo tempo, procura uma fonte infalível de esperança".

Com confiança, sigamos o exemplo de Santa Faustina e de São João Paulo II e invoquemos:

"Eterno Pai, eu vos ofereço o corpo e o sangue, a alma e a divindade de vosso diletíssimo filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro. Pela sua dolorosa paixão, tende misericórdia de nós" (Diário, 475).

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