Padre José Alem (CMF)
Maria é reconhecida e verdadeiramente discípula de Jesus. Ela não seguiu Jesus diretamente nem consta que Jesus tenha pedido isso a Ela. No entanto, Ela acompanhava Jesus seguindo seus ensinamentos, acolhendo sua palavra, proclamando com sua vida o seu reino.
Em uma cena do Evangelho de Lucas, Jesus elogia sua mãe ao reconhecer que Ela, além de mãe, se fez discípulo. Ao dizer “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 8,18-21), Jesus indica que Maria é alguém que acolhe e vive a palavra que Ele anuncia, que é Ele em pessoa.
Com isso, reconhece Maria como discípula, além de mãe. Maria faz parte não só da família humana de Jesus, mas também de sua família espiritual, seu povo, sua Igreja que nasce. Em outro momento de sua vida, Jesus responde a uma mulher que exalta Maria por sua maternidade, que a grandeza de sua mãe está muito mais no fato de ser alguém que acolheu a vontade de Deus e a colocou em prática do que o simples fato de ser mãe biológica dele (Lc 11,27-28).
A relação de Maria com Jesus passa do papel de mãe para discípulo porque Ela vai descobrindo em seu Filho a sua missão de Senhor e Redentor que vai se manifestando ao longo de sua convivência e de sua missão.
Maria é totalmente revestida pela palavra de Deus. Isso já é demonstrado pelo hino que Maria entoou na casa de Isabel, sua prima. Nesse hino há uma sucessão de frases da escritura e revela como Maria se alimentava de tal modo da palavra de Deus que estava acostumada, quando falava, a usar as palavras sagradas.
“No cântico do Magnificat cada frase é um eco de uma passagem bíblica... Vemos Maria tão penetrada pela palavra de Deus que se torna Ela mesma eco sonoro da divina palavra. Portanto, não nos devemos admirar que Deus na anunciação lhe responda, através do anjo, no mesmo estilo. À virgem nutrida pelas escrituras o mensageiro divino fala a linguagem das escrituras” (René Laurentin, A Virgem Maria).
Essa maneira de ser de Maria é aquela que deveria ser de todos os cristãos. Acolher a palavra, meditá-la, vivê-la, anunciá-la com a vida e com palavras é o plano de vida de cada cristão. Nisso vemos em Maria o modelo do discípulo e nela vemos o nosso “dever ser”, isto é, no que devemos nos transformar. Para o evangelista Lucas, Maria foi o modelo de fé e de seguimento de Jesus.
Ele mostra como Maria assumiu com liberdade e responsabilidade a missão que Deus lhe confiou como mãe. O evangelista mostra que Maria acolheu Jesus no seu corpo e na sua alma, sem nenhuma limitação. Maria mostra com sua atitude como cada um de nós podemos ser comunicadores de Deus.
Fonte: O Mílite
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