Por Frei Sebastião Benito Quaglio Em Nossa Senhora Atualizada em 28 SET 2021 - 17H35

Maria é a Porta do Céu

Frei Sebastião convida-nos a libertar as pessoas do medo e da angústia e a dar-lhes a alegria eterna com a ajuda de Maria, pois Jesus nos libertou da morte e nos deu a vida eterna.



Vamos imaginar que na época de Jesus, no momento da Ascensão dele ao Céu, existisse alguém que pudesse ter documentado o fato em si. O que veria? Um grupo de pessoas olhando para o alto, e Jesus subindo até que as nuvens o escondessem. Mas quem é este homem? Em primeiro lugar, esse Jesus é o Verbo Eterno e esse fato histórico é conhecido por meio dos Evangelhos, a Boa-Nova. Mas qual é a Boa Notícia? É Jesus, aquele que nasceu da Virgem Maria, a Imaculada. O que Ele veio fazer no mundo? Abrir o céu para nós.

Jesus destruiu a morte dando-nos a vida eterna. Tem algo melhor que isso? O melhor médico do mundo pode afastar muitas doenças, mas, quando chega a morte, não há o que fazer. E Jesus veio trazer essa grande novidade: “Quem vive e crê em mim jamais morrerá” (Jo 11,26). Quem quer morrer? O grande anseio da humanidade é a vida eterna. Para isso, Ele se encarnou na nossa humanidade, a carregou dentro de si e, na Ascensão, levou essa humanidade consigo inserindo-a para sempre na divindade. São palavras, mas pense no que significam. O homem já está em Deus! 

Pronto! A humanidade já foi arrebatada com a divindade. Nós fazemos parte de Deus! Pare e reflita! Pense na identificação de Jesus com a humanidade. Ela é tão grande que o próprio Cristo dirá: “Eu estava com fome e você me alimentou, estava preso e você me visitou” (cf. Mt 25,31-46).

O que significa isso? Deus não está por fora de nada, mesmo se a pessoa é criminosa, ela faz parte dele. Deus não exclui ninguém. Ele está presente para sempre nas nossas vidas de uma forma pessoal e sem condicionamentos de tempo, espaço e matéria. Ele é livre e Sua presença tem momentos fortíssimos, por exemplo: no Batismo, uma presença que transforma; na Reconciliação, uma presença que perdoa; na Eucaristia, uma presença que alimenta e cura, é o verdadeiro Jesus. E, assim, Ele nos chama a continuar a obra dele: vocês têm de ser testemunhas até os confins da terra (Mt 28,19). Testemunhar o quê? Aquilo que Ele fez. Mas quando é que vamos testemunhar Jesus? Sempre. Como? Pertencendo a Jesus sempre, pois Ele nos dá a vida e a vitória.

Temos que arrebatar outros para que façam a mesma coisa num grande despertar da nossa vocação missionária e dar sentido à nossa existência. Daí virão o entusiasmo e o fim da monotonia. O que você tem de mais bonito não é o seu nariz, mas a sua vida interior. Você é de Cristo, portanto nunca perderá sua beleza interior. Sonhe e se sinta muito feliz por ser de Cristo e de Nossa Senhora, aquela que podemos chamar de Porta do Céu, pois nos deu Jesus. Vamos dar uma nova dignidade às pessoas – a Vida –, aquilo que sonhamos. Em Jesus, podemos enfrentar a escuridão para viver o caminho que leva à alegria,  à vida, à felicidade eterna. 


Escrito por
Frei Sebastião (Arquivo MI)
Frei Sebastião Benito Quaglio

Frei Sebastião Benito Quaglio nasceu em 20 de julho de 1938, em Lendinara, no norte da Itália. Recebeu o nome de batismo Benito Quaglio e, quando emitiu os votos religiosos na Basílica de Santo Antônio (Padova), em 1958, recebeu o nome do mártir São Sebastião. O desejo de evangelizar com Nossa Senhora através dos meios de comunicação sempre permeou sua vida e foi na obra de São Maximiliano Kolbe que ele encontrou um ideal a ser seguido: conquistar o mundo inteiro a Cristo pela Imaculada!

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