Nossa Senhora

A emocionante história de Frei Sebastião e a Rosa Mística

Nossa Senhora Rosa Mística traz uma mensagem aos sacerdotes e religiosos para que possam ser instrumentos do amor de Deus no mundo por meio da oração e da penitência.

Frei Sebastião (Arquivo MI)

Escrito por Frei Sebastião Benito Quaglio

13 JUL 2020 - 08H58 (Atualizada em 13 JUL 2023 - 16H10)

Nossa Senhora Rosa Mística traz uma mensagem aos sacerdotes e religiosos para que possam ser instrumentos do amor de Deus no mundo. Também muitas pessoas tiveram experiências de fé e foram curadas no pequeno santuário ao qual acorriam peregrinações.

As aparições de Nossa Senhora Rosa Mística ocorreram na cidade de Montechiari, na Itália, a partir de 1946. Uma moça simples e doente chamada Pierina Gili, amadurecendo sua experiência espiritual, começou a transmitir mensagens de incentivo à oração e à penitência. Em 1947, teve a visão de Nossa Senhora vestida de branco com rosas no peito. Pierina relatava sua experiência e falava sobre a importância da comunhão reparadora, sobre a espiritualidade mariana e a Eucaristia, e incentivava a consagração ao Imaculado Coração de Maria.

Com recolhimento e discrição, viveu por 19 anos em um convento de irmãs franciscanas. Retornando à cidade natal, em 1966, começou a ter visões de Maria num lugar chamado Fontanelle di Montechiari, onde os peregrinos e doentes acompanhavam os momentos de oração em busca de consolo e misericórdia.

Passou seus últimos anos em uma casa humilde, rezando por quem pedia orações, até descansar eternamente em 1991. No Google, dá para saber mais detalhes, mas quem teve uma experiência marcante com Nossa Senhora e a pessoa a quem Ela quis se revelar foi o Frei Sebastião que conta para gente agora como foi.

Uma mensagem pedindo oração e penitência

Eu conheci Pierina Gili na cidade de Brescia, na Itália. Ela vivia em uma comunidade de religiosas que ajudavam os freis e estudantes com os serviços de cozinha e roupas. Eu a conheci ali, em atividades humildes e no recolhimento. Quando eu estava estudando Teologia, ela já não morava mais no convento, mas em outra cidade. Fui com minha madrinha, Gina Dolci, para revê-la e foi um encontro muito especial. Percebi que era uma mulher de Deus, de oração e de penitência, e que tinha muita preocupação com o que Nossa Senhora havia pedido para ela.

Em 17 de abril de 1966, minha madrinha pediu que ela rezasse por mim no dia da minha ordenação sacerdotal. Pierina pediu ao Frei Justino e ao Frei Hilário, que eram seus orientadores espirituais, a permissão para rezar numa igreja rural onde havia uma pequena fonte de água. Nesse dia, as aparições de Nossa Senhora começaram a ocorrer nesta capelinha, num lugar chamado Fontanelle, e continuaram por muitos anos.

Pierina era uma mulher simples, mas que tinha um amor muito grande por Jesus Cristo e pelo povo de Deus. Ela tinha também um amor grande aos sacerdotes e às vocações, e as aparições tinham a ver com isso. As três rosas no peito de Nossa Senhora, branca, dourada e vermelha, tinham a ver com o compromisso dos religiosos e sacerdotes com uma vida cheia de amor.

Nossa Senhora pediu a oração simbolizada pela rosa branca, a penitência simbolizada pela dourada, e o sacrifício simbolizado pela rosa vermelha. Ouvi da própria vidente a explicação dessas rosas. Fiquei muito impressionado porque Pierina me falava da importância de ter uma vida digna de Jesus Cristo e ser fiel a Ele.

Antes de vir para o Brasil, fui visitar Pierina e ela me disse que Nossa Senhora estaria sempre ao meu lado, que nunca iria me abandonar e que eu deveria levar Jesus para muitas pessoas. Ela me deu de lembrança uma espiga de trigo. Disse que Nossa Senhora queria que eu fosse como o trigo que, semeado na terra, dá novas espigas; e que eu teria que semear sempre de novo para multiplicar as sementes até que o Evangelho brotasse na terra inteira pela minha palavra e trabalho. Isso vinha ao encontro da inspiração de São Maximiliano Kolbe que já crescia em meu coração, convidando a “conquistar o mundo inteiro a Cristo pela Imaculada”.

Ela me deu também uma rosa. Além do crucifixo de missionário que recebi no túmulo do grande Santo Antônio, o trigo e a rosa foram os sinais da minha nova missão. Conservo estes sinais e as palavras dela até hoje comigo. A grande sementeira, o canteiro da evangelização, é a Milícia da Imaculada. A vida da gente é semear e sempre me lembro disso ao olhar para aquele trigo. A rosa que ganhei, mesmo seca, perfumou por anos.

Aquele perfume é, para mim, um sinal da presença de Maria que permanece sempre ao nosso lado. Você também é um semeador com a Milícia da Imaculada, semeia nos campos da juventude e Nossa Senhora vai perfumar a sua vida também. Vamos nos unir em oração pelos sacerdotes e pessoas consagradas. Vamos ter atitudes de reparação e reconciliação com Deus. Vamos realizar com amor nossos pequenos e grandes sacrifícios.

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Fonte: Revista Jovem Mílite

Escrito por
Frei Sebastião (Arquivo MI)
Frei Sebastião Benito Quaglio

Frei Sebastião Benito Quaglio nasceu em 20 de julho de 1938, em Lendinara, no norte da Itália. Recebeu o nome de batismo Benito Quaglio e, quando emitiu os votos religiosos na Basílica de Santo Antônio (Padova), em 1958, recebeu o nome do mártir São Sebastião. O desejo de evangelizar com Nossa Senhora através dos meios de comunicação sempre permeou sua vida e foi na obra de São Maximiliano Kolbe que ele encontrou um ideal a ser seguido: conquistar o mundo inteiro a Cristo pela Imaculada!

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