Por Frei Carlos Alberto, OFMCONV
“O amor não é amado!”. Esta afirmação, dita pelas ruas de Assis, nasceu do coração de um homem tomado pela experiência profunda da misericórdia de Deus: São Francisco de Assis. Sabemos que nem sempre foi assim na vida do santo. Por qual razão mudou? Com qual finalidade queria que todos fizessem essa experiência da misericórdia de Deus? Olhando com atenção a sua vida, percebemos o quanto o encontro com o Senhor deu um novo sentido à sua existência.
Lembremos a experiência dolorosa que fez a partir da prisão em Perugia. Quantos pensamentos, sentimentos que vieram em sua mente e em seu coração, a partir dos caminhos que tomou movimentado pelo poder, dinheiro, fama, que o levaram a vivenciar as consequências drásticas da guerra: perdas de amigos, prisão, doenças, traumas. É a partir dessa experiência que pôde experimentar a bondade de Deus, que devolve a vida aos caídos: “Eu também não te condeno. Vá e não peque mais” (Jo 8,11). Esta experiência é explicitada de forma tão humanizadora quando encontrou um leproso em seu caminho. Enfrentando a si mesmo, que repugnava veemente estes “invisíveis” de sua sociedade, desceu de seu cavalo, deu-lhe um abraço e um beijo, e depois proclamou: “Aquilo que me parecia amargo, converteu-se em doçura da alma e do corpo; e em seguida, detive-me por um pouco e saí do mundo”. São Francisco teve consciência que foi o próprio Senhor que o conduziu aos leprosos, para iniciar uma nova vida.
A partir das experiências tão profundas do Deus misericordioso, na igrejinha Nossa Senhora dos Anjos na Porciúncula, no ano de 1216, num momento de oração e contemplação viu sobre o altar, rodeados por uma multidão de anjos, Jesus e sua mãe Maria. Perguntaram-lhe o que desejava para a salvação das almas. Imediatamente, pediu que aquele lugar fosse a expressão da misericórdia de Deus e todos que viessem visitar aquela igreja, com o coração arrependido e pedissem perdão de seus pecados, recebessem o perdão, com uma completa remissão de todas as culpas. O Senhor acolheu este pedido, no entanto, indicou que pedisse essa indulgência plenária ao seu vigário na terra, o Papa Honório III, que acolheu com grande alegria.
No Santuário Senhor do Bonfim, em Santo André - SP, sob o cuidado dos Frades Menores Conventuais, sempre no dia 2 de agosto, acolhemos muitos peregrinos que vêm receber a graça de Deus, através da confissão (das 8h às 11h e das 16h até às 21h), e da celebração Eucarística (às 7h, 15h e 19h30). Paz e bem!
Fonte: O Milite - 379
Mês de celebrar Maria
Maio é o mês de celebrarmos Maria, Mãe de Deus e da Igreja. É o momento em que fazemos orações, festas e celebrações dedicadas a Nossa Senhora. Mas, porque este o mês dedicado a ela? Acesse e venha descobrir como começou essa devoção!
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
O anúncio do Anjo Gabriel à Maria
Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
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