Representam simultaneamente o pecado e a fragilidade humana (livro da Sabedoria 15,10; profeta Ezequiel 28,18; profeta Malaquias 3,21). Se cobrir de cinzas é sinal público de arrependimento e forma concreta de colocar-se à prova. É manifestação pública da consciência do pecado e sua abjuração (Judite 4, 11-15; Ezequiel 27, 30), na esperança do perdão misericordioso de Deus.
Nos primeiros séculos do cristianismo os membros da Igreja que tivessem cometido pecados gravíssimos, motivo de grande escândalo, estavam sujeitos à uma penitência pública, que podia durar semanas ou mesmo anos, segundo a gravidade da culpa.
Vinham estes descalços até a Catedral, no primeiro dia da quaresma. O bispo da cidade depois de exortá-los ao arrependimento dos pecados, os cobria com um cilício, pequena túnica com cinto ou cordão, de material áspero ou grosseiro, trazido diretamente sobre a pele e atirava-lhes uma porção de cinzas na cabeça dizendo ao mesmo tempo: "Lembra-te, ó humano, que és pó e que a pó serás reduzido." Eram jogados então fora da Igreja e não podiam mais entrar nesta enquanto não fosse cumprida a sua penitência.
No século XI, quiseram padres e leigos seguir esta prática de humilhação e penitência, reservada outrora aos pecadores públicos e notórios, e assim no Ocidente a partir do século XII o costume expandiu-se em todas as Igrejas quando os fiéis na Quarta-feira antes da Quadragésima iam receber cinzas em suas frontes.
Hoje a fórmula permanece a mesma : "Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar.(Gênesis 3,19)", ou diz-se o texto do Evangelho de Jesus segundo Marcos 1,15: "Convertei-vos e crede no Evangelho".
"Na Quarta-feira anterior ao primeiro Domingo da Quaresma, os cristãos, recebendo as cinzas, entram no tempo estabelecido para que suas vidas se purifiquem. Este sinal de penitência, que vêm da tradição bíblica e que o costume da Igreja conservou até hoje, manifesta a condição da humanidade pecadora, que confessa exteriormente sua falta diante do Senhor e exprime assim a vontade de uma conversão interior, conduzida pela esperança que o Senhor será para nós pleno de ternura. Este sinal marca o começo do caminho de conversão, que atingirá sua meta pela celebração do sacramento da Penitência nos dias que precedem a Páscoa." (Congregação para o culto divino, 18 de janeiro de 1988).
Rezemos com Nossa Senhora
Neste mês mariano, percorra um itinerário de fé e oração conosco, rezando sob a intercessão da Virgem Maria!
4º Domingo da Páscoa
Celebramos no dia de hoje as nossas mães. Parabéns para você mamãe que, como o Bom Pastor, também ama e é capaz de doar sua vida pelas ovelhas que Deus lhe confiou, em seu lar. Na liturgia de hoje, nós comemoramos o Bom Pastor, aquele que conhece, que guarda e que ama suas ovelhas.
3º Domingo da Páscoa
Um velho ditado popular diz que: “Deus ajuda quem cedo madruga”. Na verdade, Deus ajuda sempre, não escolhe hora, porém no evangelho de hoje, Jesus aparece aos apóstolos, antes do sol raiar. Era madrugada, estavam cansados, com fome e com sono, porém insistiam em lançar suas redes. Eram pescadores experientes, devem ter lançado a rede por todos os lados do barco. Tentaram a noite toda e nada, mesmo assim não desistiram.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.