Por Diego Lima Em Santos Atualizada em 16 DEZ 2020 - 17H28

A liturgia caminha com a tradição

Com a festa da Epifania, celebramos também os magos do Oriente que vieram ver Jesus, seguindo a estrela. Mas afinal, quem eram os “Reis Magos”?




Vejamos o Evangelho: “Jesus nasceu em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes. Então chegaram a Jerusalém alguns Magos do Oriente e perguntaram:

‘Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo’.

(...) E a estrela que viram no Oriente ia caminhando à frente deles, até que parou sobre o lugar onde estava o menino. (...) Abriram seus cofres e lhe deram de presente ouro, incenso e mirra. Foram avisados num sonho para não voltarem a Herodes; por isso retornaram por outro caminho para sua terra.” (Mt 2,1-2,9-12).

Deste modo, a partir do número de dons entregues a Jesus, a tradição baseou a quantidade dos magos e, depois, inspirado em escritos tardios, foram dados os nomes aos Magos do Oriente.

Também podemos pensar: “Afinal por que foram esses, os dons entregues a Jesus?”. Para essa pergunta, Bento XVI fala em sua homilia na Missa da Epifania em 2010.

“Sem dúvida, não são dons que correspondem às necessidades primárias ou quotidianas. Mas estes dons têm um profundo significado: são um ato de justiça. Com efeito, segundo a mentalidade em vigor nessa época no Oriente, representam o reconhecimento de uma pessoa como Deus e Rei”, destacou o Papa emérito. Com esta passagem, podemos entender de muitas maneiras as figuras dos magos. Mas, ao que se que a ação de salvação de Deus, por meio de Seu Filho, vai além do resgate de um só povo, mas que todas as nações possam encontrar em Jesus, a conversão e salvação.

Que possamos, com essa passagem também seguir a estrela do Oriente com o objetivo de encontrar Jesus. E que nosso caminho seja um caminho de conversão e santificação para que possamos adorar Jesus e nele participarmos da ação salvífica de Deus.

Escrito por
Diego Lima
Diego Lima

Jornalista e consagrado a Nossa Senhora pelo método de São Maximiliano Kolbe, Diego escreve para a revista Jovem Mílite.

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