Por Espiritualidade Em Santos Atualizada em 21 OUT 2020 - 16H13

Santo Antônio: santo da hora certa

Conheça mais sobre o santo mais conhecido do mundo


Santo Antônio de Pádua


Por Gabriela Porto 

“Quem não pode fazer grande coisa, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa” Santo Antônio de Pádua.

Já pararam para pensar, que nós jovens, costumamos ir com muita “sede ao pote”? Isso provavelmente acontece, porque fazemos parte de uma geração muito ansiosa. Queremos tudo para ontem, não gostamos de esperar. E quanto maior o espirito juvenil, maior é a vontade de fazer novas descobertas, realizar sonhos e saber a vontade de Deus.

Junho é o mês de um santo incrível que leva o título de “Casamenteiro” e nós sempre deixamos de lado sua história de vida, que virá bem a calhar nesse momento. Já sabem de quem estou falando né? É isso mesmo! Nosso maravilhoso Santo Antônio!

Inicialmente devo dizer que em sua história não houve um momento particular de conversão. Mesmo assim ela foi épica! Criado por pais cristãos, sempre cumpriu seus deveres religiosos. Vale lembrar aqui que seu nome de batismo era Fernando. E assim como todo jovem, também precisou lutar para manter sua santidade, pois a sociedade lhe oferecia muitas oportunidades para não a seguir.

Com uma vida plena de oração, Fernando começou a discernir que sua vocação estava voltada a obediência, humildade e castidade. Foi por volta de seus 15 anos, que resolveu entrar para o convento dos Cônegos de Santo Agostinho. Anos mais tarde, teve a oportunidade de conhecer alguns frades e se “apaixonou” pela vida de pobreza e radicalismo que levavam, deixando suas terras para pregar o Evangelho. Logo germinou em seu coração a semente da decisão, que o fez seguir esses homens. Para concretizar seu novo ciclo, mudou o nome para Antonio, mostrando que naquele momento estava entrando para uma nova vida, a vida para qual Deus o havia chamado!

É cativante perceber que Santo Antonio passou por um tempo de “espera” mesmo sem perceber. Quando entrou para os cônegos, com certeza foi pelo o ardor no peito e vontade de fazer algo a mais por Deus. E se engana quem pensa que esse foi um “tempo jogado fora”, como costumamos dizer. Esse, sem dúvidas, foi um grande período de aprendizado para ele e amadurecimento na fé onde usou o entusiasmo da sua juventude para não ficar parado. Jovem, neste mês gostaria que você voltasse sua atenção para esta história de vida. Permita extravasar sua intensidade de fazer algo pela vida espiritual. Ainda que não conheça seu chamado, talvez porque não seja o tempo de descoberta. Use todo seu folego colocando fervor no amor do seu servir no dia a dia. Você terá a recompensa e quando for o tempo sua resposta virá!


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