Frei Diogo Luis Fuitem
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO
Frade franciscano conventual, é padroeiro dos estudantes em dificuldades. Foi grande devoto da Virgem Maria. É chamado santo voador pelos êxtases que eram frequentes em sua vida. Sua memória é celebrada aos 18 de setembro
Deus, que eleva os humildes e pobres, nele operou maravilhas José nasceu aos 17 de junho de 1603, em Cupertino, lugarejo ao sul da Itália. Sendo filho de pais pobres, pois sua família fora despejada por causa das dívidas do pai, acabou nascendo em um estábulo, como Jesus. Cresceu sem saber ler e escrever direito. Quem sabe, em função da família pobre e em dificuldade, apresentava-se um tanto estabanado, sendo vítima, como dizemos hoje, de bullying. Sentiu-se chamado à vida religiosa.
Por isso, aos 17 anos, tentou ingressar, inutilmente, em vários conventos. Até que, pela sua simplicidade e devoção, conseguiu ser aceito entre os frades menores conventuais de Grottella, onde dois frades eram tios dele. Surgiu em seu coração o desejo de ser sacerdote e, assim, foi encaminhado para os estudos preparatórios. Porém, progredia pouco nos estudos.
Buscava a intercessão da Virgem Maria e foi assim que, ao ser submetido ao exame para ser diácono, conseguiu se sair bem. Teve que explicar o trecho bíblico: "Felizes as entranhas que te geraram" (Lc 11,26) e, justamente, era essa frase que ele tinha estudado. A mesma coisa aconteceu no exame para ser ordenado padre. Seus colegas foram examinados e haviam respondido tão bem às questões propostas que o examinador não precisou submeter ao exame o último que era ele, Frei José de Cupertino! Por tudo isso e outros fatos semelhantes, é considerado padroeiro dos estudantes em dificuldade. Como sacerdote começou a ter dons místicos extraordinários.
Enquanto celebrava Missa, apresentava levitações inesperadas. Também quando rezava o Rosário tinha êxtases repentinos. Se de um lado isso trazia-lhe admiração, por outro lado esses fenômenos causavam-lhe sérios problemas. Foi considerado perturbador pelos superiores diretos e também exibicionista pelas autoridades religiosas. Elas determinaram que fosse confinado em uma cela. Passou a viver, por causa disso, em vários conventos da Ordem Franciscana: em Roma, Assis, Pietrarubbia, Frosinone e, finalmente, em Osimo.
No convento dessa última cidade acabou falecendo no dia 18 de setembro de 1663, aos 60 anos de vida. Seus restos mortais repousam em uma urna, na cripta da igreja em Osimo, a ele dedicada. Foi beatificado pelo Papa Bento XIV e canonizado por Clemente XIII, em 1767. Podemos afirmar que os sinais da predileção divina fizeram parte de sua vida, testemunhando uma intensíssima fé que ele vivenciava. Deus, que eleva os humildes e pobres, nele operou maravilhas.
A graça superabundou onde menos a sabedoria humana podia esperar. Por tudo isso, esse santo franciscano é considerado um dos santos mais simpáticos da hagiografia católica! Ensina-nos a oferecer a Deus nossas limitações e fraquezas para que a graça divina possa aparecer e agir! São José de Cupertino, rogai a Deus por nós!
Fonte: O Milite - 380
Nossa Senhora de Fátima presente para a humanidade
Frei Sebastião meditou sobre a importância de Nossa Senhora em nossas vidas. Acesse e venha refletir com a MI o Santo Evangelho de hoje!
Mês de celebrar Maria
Maio é o mês de celebrarmos Maria, Mãe de Deus e da Igreja. É o momento em que fazemos orações, festas e celebrações dedicadas a Nossa Senhora. Mas, porque este o mês dedicado a ela? Acesse e venha descobrir como começou essa devoção!
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.