Obediência: O segredo de tudo

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“Auguro que todos nós, com a palavra e com o exemplo, possamos ensinar aos outros (...) este valor prático da obediência, quer dizer, do amor a Deus, do amor à Imaculada. Também isto faz parte do espírito da Milícia da Imaculada”.
(Escritos de São Maximiliano Kolbe 329)

“Infinitas graças de bênçãos e de doçura divinas o Senhor reserva somente para as almas generosas, dispostas a renunciar também imediatamente às coisas que para elas são mais caras, mais razoáveis e sublimes, se por acaso a obediência exigir delas algo bem diferente, quer dizer, se Deus mesmo se encarregar de indicar-lhes um caminho diverso”.
(Escritos de São Maximiliano Kolbe 329)

“Aquele que não ama a Imaculada a ponto de desejar sacrificar por Ela tudo (pobreza) e completamente a si mesmo (obediência), ou seja, a consagrar-se a Ela sem nenhuma restrição, para ser um instrumento nas suas mãos, seria melhor para ele que abandonasse Niepokalanów”.
(Escritos de São Maximiliano Kolbe 339)

Cumprir a sua vontade é o que existe de mais sublime

Auguro (...) a todos nós que cumpramos da maneira mais perfeita possível a sua vontade, que Ela nos mostra através da santa obediência à custa da nossa vontade tão fraca (...). Não auguro uma santidade maior e mais elevada, nem para vós nem para mim, pois não existe nada mais sublime”.
(Escritos de São Maximiliano Kolbe 329)

Doemo-nos a Ela cotidianamente, continuamente, praticamente, cumprindo a sua vontade, a nós indicada através da santa obediência e conformando-nos em tudo com a sua vontade. Isto significa ser um instrumento segundo o pensamento da MI. E quanto mais isto nos custa, tanto melhor, pois é a demonstração de um amor maior”.
(Escritos de São Maximiliano Kolbe 499)

Impossível amar sem renunciar

“Quanto maior é o sacrifício que estas almas fazem de si mesmas, das suas inclinações, da sua inteligência, dos seus gostos, tanto maior é o amor que elas demonstram para com Deus. Plenamente conscientes de tudo isto, as almas que amam realmente a Deus não podem viver sem renunciar continuamente a si mesmas, aos seus prazeres, à sua inteligência, à sua vontade, para arder continuamente e para inflamar-se cada vez mais do fogo daquele amor verdadeiro que não consiste em doces sensações, mas em uma vontade sempre disposta, em qualquer lugar e em todas as coisas, a cumprir apenas, única e exclusivamente a vontade de Deus, que elas descobrem com os olhos da fé e amam acima da sua própria vida na santa obediência’.
(Escritos de São Maximiliano Kolbe 329)

Sinal do amor perfeito

“Seja lá o que for que façamos, ainda que fosse um ato mais do que heroico, capaz de sacudir as bases de todo e qualquer mal existente na face da terra, só tem algum valor se, ao praticar tal ato, a nossa vontade se coloca em harmonia com a vontade da Imaculada e, através dela, com a vontade de Deus. Portanto, só uma coisa, quer dizer, a fusão da nossa vontade com a sua, é que tem certo valor, aliás, um valor total. Esta é a essência do amor (não o sentimento, embora seja ele também belo), que nos deve transformar, através da Imaculada, em Deus, que deve queimar-nos e, por meio de nós, incendiar o mundo e destruir, consumar nele todo mal. (...) Somos nós que nos devemos inflamar, (...) arder cada vez mais fortemente; devemos fundir-nos, tornar-nos uma coisa só com Deus, através da Imaculada”.
(Escritos de São Maximiliano Kolbe 1160)