São Maximiliano Kolbe, fundador da Milícia da Imaculada, declara com toda segurança: “Todos nós sabemos bem que a Virgem Imaculada foi constituída por Deus medianeira de todas as graças. Na realidade, ninguém se converte ou se santifica sem a graça de Deus, porque é mesmo a graça de Deus a causa da conversão e da santificação, contanto que a alma queira colaborar com tal graça. Por este motivo, não se pode falar inteiramente nem de conversão nem de santificação sem a ajuda da Imaculada, mãe da graça divina. Também, quanto mais alguém se aproximar desta dispensadora das graças divinas, tanto mais facilmente se torna santo e contribui para a santificação do próximo. É lógico, portanto, que nos empenhemos na obra de conversão e de santificação das almas sob a proteção e a mediação da Imaculada” (Escrito 1226).
E então: “A Imaculada deixou a terra, mas a sua vida é aprofundada e dilatada sempre mais nas almas. Se todas as almas que já percorreram a peregrinação terrena ou que vivem atualmente sobre esta terra pudessem pronunciar-se, deveria-se publicar um número incalculável de grossos volumes testemunhando a atividade da Imaculada, terna mãe das almas remidas pelo sangue sacratíssimo do seu Filho divino. Também estes volumes, todavia, conteriam unicamente aquilo que tais almas haviam observado como graças especiais da Imaculada; enquanto cada graça alcança a alma das mãos da medianeira de todas as graças e não tem instante no qual não escorram em cada alma sempre novas graças: graças de iluminação da inteligência, de fortalecimento da vontade, de incitamento ao bem; graças ordinárias e extraordinárias, graças concernentes diretamente à vida temporal e à santificação da alma. Somente no julgamento de Deus e no paraíso teremos o conhecimento de quanto esta nossa terna mãe celeste se interessa por todos nós, desde o início, de quanto se interessa por toda alma, sua filha, para plasmá-la segundo o modelo de Jesus, seu Filho primogênito, protótipo de santidade, Homem-Deus” (Escrito 1313).
São numerosas as afirmações de Frei Kolbe, OFM Conv., que veem Maria como medianeira e distribuidora de todas as graças. O seu pensamento, todavia, é fielmente condensado nesta carta, endereçada a um dos seus irmãos que o interrogava sobre a possibilidade de tal mediação: “A união entre a Imaculada e o Espírito Santo é assim inexprimível e perfeita que o Espírito Santo age unicamente através da Imaculada, a sua esposa. Como consequência Ela é a medianeira de todas as graças do Espírito Santo. Dado que cada graça é um dom de Deus Pai através do Filho e o Espírito Santo, por isso, não existe graça que não pertença à Imaculada, oferecida a Ela, à sua livre disposição” (Escrito 634).
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