Por Túlia Savela Em A Igreja no Rádio Atualizada em 18 FEV 2019 - 10H16

O caminho para a felicidade. Conhece?

O caminho para a felicidade. Conhece? 6º Domingo do Tempo Comum: A Felicidade


O caminho para a felicidade. Conhece?

Todos querem ser felizes. “O próprio Deus colocou no coração do homem um desejo íntimo de felicidade”, lemos no Catecismo da Igreja Católica (CIC 1718). Mas, o mundo confunde felicidade com a segurança da riqueza, do prazer, do poder, do sucesso e da fama. Então, qual é o caminho para ser feliz? A liturgia mostra dois caminhos: um leva à realização, e o outro leva à decepção.

Em Jeremias 17,5-8, lemos: “Infeliz o homem que confia no homem!”. É um alerta para não buscar segurança só nas propostas humanas, não confiar demais nas pessoas, para não ter ilusões; não confiar demais em nós, para não cair na auto-suficiência; não confiar demais nas coisas, para não produzir frustrações. O texto nos aponta o caminho certo: “Feliz o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. É como a árvore plantada à beira da torrente, nunca deixa de dar frutos”. Só Deus é a fonte segura de felicidade e de vida plena. O Salmo1 reforça a ideia: “É feliz quem a Deus se confia!”.

Na 1Cor 15,12.16-20, Paulo diz que “é feliz quem põe esperança no Cristo Ressuscitado”. A Ressurreição dá sentido à nossa vida e à nossa fé, e é garantia de nossa Ressurreição.

Em Lc 6, 17.20-26, o caminho da felicidade de Jesus são “as Bem-Aventuranças”. Lucas indica para os discípulos quatro Bem-aventuranças e quatro Advertências. Para o mundo, feliz é quem tem dinheiro e poder; para Jesus, feliz é o pobre que tem Deus como sua riqueza e maldito é o ganancioso que se apega em seus bens.

As Bem-aventuranças

“Bem-aventurados vós os pobres, pois vosso é o Reino de Deus!” Os discípulos deixaram tudo para seguir Jesus. Não puseram a segurança nos bens materiais. Eles são bem-aventurados! Para eles chegou o Reino de Deus!

“Bem-aventurados vós que tendes fome, que chorais, que sois perseguidos”. A Bem-aventurança vai além da situação de pobreza, de fome, de lágrimas e perseguição, pois é a vinda do Reino que transforma essas situações dolorosas até fazê-las desaparecer.

As maldições

“Ai de vós que são ricos, fartos, elogiados, que rides”, enquanto tantos choram. Os que têm o coração cheio de orgulho e auto-suficiência se colocam numa situação que impede a aceitação da riqueza oferecida por Deus.

As Bem-aventuranças confirmam o que Jesus disse no início da missão, na sinagoga de Nazaré: “Ele foi enviado pelo Pai ao mundo para evangelizar os pobres e libertar os oprimidos”.

As advertências aos ricos não são para condenar. Elas são um aviso para mudarem a lógica do egoísmo e da injustiça, senão, eles optam por não entrar no Reino que Jesus propõe. A nossa felicidade depende de onde é colocada a nossa segurança: se é em Deus, ou nos amigos influentes; em Deus ou no dinheiro que temos na poupança; em Deus ou nos bens materiais que possuímos; em Deus ou no poder que exercemos; em Deus ou na posição social que ocupamos; em Deus ou no luxo e no conforto que construímos; em Deus ou nos elogios e homenagens que recebemos.

Só Deus pode saciar plenamente a nossa fome de felicidade!

Feliz não é quem possui os tesouros da terra.

Feliz é quem faz de Deus o seu verdadeiro Tesouro.


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