Comportamento

Estudo explica que Tricô é terapia! Aprenda hoje mesmo!

Hoje trouxemos um estudo explicando como o tricô pode ajudar na recuperação de desastres, doenças e sofrimento.

Escrito por Cibele Battistini

15 MAI 2024 - 04H37 (Atualizada em 15 MAI 2024 - 04H49)

Tricô é terapia!

Laurence Gonzales, autor de Surviving Survival: The Art And Science Of Resilience, estudou como as pessoas sobrevivem a desastres, doenças e sofrimentos. Para ele, a prática de atividades repetitivas e simples - como tricô, arrumar o jardim e correr - podem ajudar pessoas a sobreviverem.

Um exemplo disso é a Tessa Cunningham que, em março de 2007, recebeu o diagnóstico de câncer de mama. Os problemas físicos que o tratamento causava eram muitos, mas, o pior, era sua angústia mental. Com isso, Tessa vivia atormentada com visões de morte. O que ajudou a superar, esse momento delicado, foi seu hobby de adolescente, o tricô.

Em uma de suas declarações para o Jornal Daily Mail, ela disse que: “O movimento rítmico dos meus dedos embalava meu cérebro e comecei a me sentir em paz. Enquanto estava concentrada no padrão, as visões aterrorizantes de morrer desapareciam gradualmente. Enquanto meu cérebro estava ocupado contando pontos, não tinha tempo para pensar em mais nada.” Acredita-se que as ações repetitivas desativam o “caminho da raiva” do cérebro. Assim, renova o sentido de controle e torna a pessoa mais calma e deixa mais em paz. Tessa acrescentou ainda que: “É impossível dizer se, sem tricô, a quimioterapia teria funcionado tão bem. Mas o tricô me obrigou a desviar minha energia longe da raiva, para ajudar meu corpo a se curar”, finaliza. Gonzales ainda dá dicas que ajudam superar situações difíceis como doença, desemprego, morte, etc.: Faça alguma coisa: não importa se faz tricô, joga cartas, pinta ou pratica ioga. O que interessa é fazer com que seu cérebro e corpo se empenhem em uma tarefa simples e repetitiva. Assim, se sente mais calmo e sob controle.

Pense nos outros: as pessoas que transformam sua tragédia em uma oportunidade de ajudar os outros se saem melhor do que os que pensam apenas em si mesmos. Trocam o papel de vítima pelo de salvador.

Busque seus amigos: mantenha boas pessoas ao seu redor. Participe de um grupo de apoio, por exemplo. Falar sobre o seu sofrimento ajuda. Sorria: aja como se você estivesse melhor. A pesquisa de Gonzales mostrou que o que você faz com o seu corpo influencia o que você faz com sua mente. Para muitas mulheres entrevistadas pelo profissional, um simples sorriso ajudou a elevar o humor.

Com o tricô da Thai, aprenda a fazer um cachecol quentinho e fácil, para principiantes!


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Por Cibele Battistini, em Comportamento

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