O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Fl 1,1-11) e o Evangelho de hoje (Lc 14,1-6).
Frei Sebastião ressaltou que Jesus não tem nada contra ninguém. Ele era amigo de todos, desde os sumos sacerdotes e até os fariseus. Jesus “puxava as orelhas deles”. Estes gestos também eram de amor. Como os pais quando “dão uma dura” nos filhos, porque é necessário. É um gesto de amor. A ideia do respeito ao sábado era uma exigência natural, o descanso é necessário para o homem e para a natureza inteira, serve para revitalizar.
O sábado, o dia do Senhor, é um momento especial que o homem tem para se lembrar do dom da vida e que tudo aquilo que ele é, vem de Deus. O domingo, para nós, significa a mesma coisa. Só que sábado é na língua hebraica; e domingo, na língua latina. O objetivo final é um homem. Deus só quer de nós, o amor. Ele quer o nosso amor todos os dias. Então todos os dias são do Senhor.
Jesus quer acentuar que nada deve ser mais importante do que o amor. Todos os dias, dentro de casa, na fábrica, na rua, em todos os lugares.
Lembro um episódio da vida de Teresa de Calcutá, que estava com uma irmã indo para a igreja participar da Eucaristia, era domingo. No caminho encontraram um homem jogado na rua. Madre Teresa parou para cuidar dele. A irmã chamou-lhe a atenção, dizendo que iriam perder a missa. Mas Teresa falou: “Agora a nossa missa é aqui”.
Jesus não veio destruir as normas, mas sempre deixou claro que o amor deve estar em primeiro lugar. O amor faz com que o dia seja do Senhor.
Vamos fazer a nossa parte no caminho que São Maximiliano nos ensinou na Milícia da Imaculada, todos os dias dando às pessoas alívio, consolo, paz, força, abrindo esse caminho de esperança, de coragem e de amor.
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