Por Padre Clemilson Teodoro
Durante o mês de outubro, os cristãos católicos têm o costume de rezar a oração do Rosário em louvor a Nossa Senhora, Mãe de Deus. É uma prática aprovada pelo magistério da Igreja, ao longo da história, inclusive o Papa João Paulo II convocou, com a carta apostólica Rosarium Virginis Mariae, o ano do rosário – de outubro de 2002 a outubro de 2003 –, convidando todos os filhos da Igreja a tributar à Bem-Aventurada Virgem Maria este especial testemunho de piedade.
A oração tem o poder de renovar o nosso coração, nos faz descansar em Deus, faz de nós sinais de Deus no mundo, nos desperta para a missão. É uma pena quando nossa oração deixa de ser necessidade e se transforma em obrigação ou algo social, de aparência.
Na Bíblia, os profetas diziam que a oração, para ser verdadeira, precisa nascer no coração. Ela não pode pretender comprar Deus com sacrifícios e práticas religiosas apenas de aparência. A oração verdadeira desperta em nossa vida o desejo de conversão e de assumir a vontade de Deus.
A oração é apenas uma parte da realização da nossa vida em Deus. Para a nossa fé, a oração e a prática, a contemplação e a ação, a confiança em Deus e o compromisso social caminham juntos e Deus está igualmente presente em todas estas dimensões.
Leia MaisLadainha: História e espiritualidadeNa oração do rosário, o “povo cristão frequenta a escola de Maria, para deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade do seu amor... alcança graças em abundância, como se as recebesse das mesmas mãos da mãe do Redentor”.
Em tempos difíceis da história da humanidade, especialmente durante a guerra fria, a Igreja pediu incansavelmente que os cristãos rezassem o rosário pedindo à Virgem Santíssima o dom da paz. O Papa Paulo VI, na carta encíclica Christi Matri Rosarii, de 15 de setembro de 1966, dizia aos fiéis: “Adensa-se o perigo de grave e dura calamidade que ameaça a família humana, pois, especialmente nas regiões da Ásia Oriental, combate-se com derramamento de sangue e lavra uma guerra cruel. Sentimo-nos, por isso, levados a empreender novamente e com maior insistência tudo o que está ao nosso alcance, para garantir a paz. Causam-nos, igualmente, preocupação as notícias do que, também em outras regiões do mundo, está acontecendo: corrida sempre maior aos armamentos nucleares, nacionalismos, racismos, movimentos revolucionários, forçada divisão dos cidadãos, criminosos atentados, morticínio de pessoas inocentes. Tudo isso pode ser a centelha de um flagelo”.
Paulo VI dizia ainda aos fiéis: “no mês de outubro, dedicado à Bem-Aventurada Virgem do Rosário, redobrem-se as orações, multipliquem-se as súplicas para que, por sua intercessão, brilhe finalmente sobre os homens a aurora da verdadeira paz, também no campo da religião que, infelizmente, nos dias de hoje, nem todos podem professar livremente”. E ainda: “Uma vez que, aumentando os perigos, é preciso que aumente a piedade do povo de Deus, desejamos, veneráveis Irmãos, que, com vosso exemplo, com vossa exortação, com vosso estímulo, mais insistentemente se invoque a clementíssima mãe do Senhor, durante este mês de outubro, com a devoção do rosário. Esta oração, de fato, está ao alcance da mentalidade do povo; é muito agradável à virgem e eficacíssima para implorar os dons celestes”. Com clara indicação, embora não expressamente, recomendou o Concílio Ecumênico a todos os filhos da Igreja, a oração do rosário, exortando “que estimem grandemente as práticas e devoções aprovadas pelo magistério através dos tempos” (LG 67). Essa oração não só tem grandíssima eficácia em repelir os males e em afastar as calamidades, como demonstra claramente a história da Igreja, mas ainda nutre abundantemente a vida cristã, “antes de tudo, alimenta a fé católica com a meditação oportuna dos mistérios divinos e eleva a mente às verdades reveladas” (Pio XI – Ingravescentibus malis).
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O testemunho da fé de São Maximiliano Maria Kolbe
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