Esse trecho do evangelho se refere às palavras de Jesus recordadas em um momento em que muitos cristãos da comunidade de São Lucas, por causa de dificuldades, abandonavam a fé e desistiam de ser discípulos.
Tais palavras esclarecem que seguir Jesus é um comprometimento tal com a pessoa d’Ele que implica prioridade absoluta. Por isso, nada pode tomar-lhe o lugar: nem bens materiais, nem vínculos familiares, nem mesmo a conservação da própria vida. Portanto, quem se torna discípulo de Jesus Cristo deve estar ciente do preço a pagar e dos riscos desse compromisso.
Com efeito, as duas parábolas paralelas ilustram que para se levantar uma simples construção é necessário calcular se há recursos suficientes para terminar a obra. Fazer um empreendimento sem levar em conta os meios de execução é uma irresponsabilidade desastrosa. Pretender encarar a vida sem considerar a realidade dos fatos é uma ingenuidade que fatalmente causa danos e exposição ao ridículo.
Se certos empreendimentos humanos impõem sérias exigências para sua execução, muito mais o seguimento de Jesus Cristo, que é obra e batalha decisivas de uma vida inteira. Não é simplesmente a construção de um edifício. Trata-se da nossa edificação como novas criaturas em Cristo Jesus Nosso Senhor (cf. 2Co 5,17), do nosso ser homens e mulheres novos revestidos de Cristo (cf. Rm 13,14).
Não se trata de uma batalha comum, mas de “combater o bom combate de guardar a fé” (cf. 1Tm 6,12; 2Tm 4,7), de não se conformar com este mundo, mas de transformar-se renovando-se interiormente para poder oferecer-se a si mesmo como hóstia viva, santa e agradável a Deus (cf. Rm 12,1-2).
Não se pode iniciar e concluir esta obra sem a determinação de vender tudo para empatar na construção nem entrar nesta batalha e vencê-la sem a disposição de lutar, com sabedoria e estratégia.
Fonte: O Mílite
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