Por Claudia Varotti, professora, historiadora da arte, mestre em ciências da religião, pesquisadora sobre Arte Sacra
No início do mês de junho visitei uma linda igreja ao norte da Eslováquia. Eu estava ansiosa por conhece-la. O motivo da ansiedade é simples: é uma igreja jesuíta belíssima e que esteve fechada por muitos anos em decorrência da perseguição comunista.
A Eslováquia é um pequeno país localizado no centro da Europa e foi, durante um pouco mais de cinquenta anos, dominada pela antiga União das Repúblicas Soviéticas, com um governo de extrema esquerda comunista. Com essa situação e governo, todos os que professavam alguma fé eram perseguidos, os eslovacos com uma forte tradição católica viram suas igrejas, religiosos e familiares serem perseguidos, presos ou mortos, em decorrência de sua fé em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mas, querido leitor não se desespere, a fé venceu. Quando ocorreu a queda do Muro de Berlim, em 1990, e o comunismo assim como o governo totalitário da União das Repúblicas Soviéticas ruiu, tudo que estava e era feito em silêncio se revelou, haviam milhares de fiéis católicos, assim como padres e bispos, durante a dominação soviética as igrejas continuaram a ser utilizadas para a Celebração Eucarística, mas isso acontecia somente no período da madrugada, onde a vigilância era menor; as famílias rezavam o Santo Rosário em silêncio em suas casas para que ninguém as escutasse evitando alguma perseguição.
Quando cheguei a essa linda igreja eslovaca, fiquei impressionada, sua beleza é ímpar sendo eladedicada a Santíssima Trindade. Entrando na igreja recebi um presente enviado por Deus, estava ocorrendo uma Santa Missa, mas em eslovaco, resolvi participar. Foi uma linda experiência, claro que não entendi uma palavra do que foi dito, afinal era eslovaco! Entretanto me senti pertencente a um grande corpo, uma mãe chamada Igreja, Una, Santa e Apostólica.
Maravilhada pela experiência e beleza da igreja eslovaca, sentei-me em um dos últimos bancos, a minha frente estava sentada uma mãe com três crianças, depois de um dia intenso de brincadeiras e atividades as crianças pequenas estavam dormindo no banco. Impressionou-me a determinação da mãe, ela observou as crianças dormindo, mas não saiu da igreja, deixou-as dormir, mas ali estavam participando de um importante momento de nossa fé, no momento da Celebração Pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo, ela acordou as crianças, para que ouvissem o rito e se ajoelhassem, e as crianças obedeceram sem questionar. Fiquei ali observando a família reunida na Fé e na observância da Fé. Ao termino da celebração da Santa Missa a zelosa mãe, colou o menor no colo e com os dois maiores segurando em seu vestido, voltou para sua casa.
Essa experiência me fez refletir como não devemos nos ater a detalhes para deixarmos a Igreja, a mãe com três crianças pequenas, não viu impedimento algum para participar da Santa Missa, a perseguição comunista não impediu a Fé Católica Cristã de continuar a ser professada na Eslováquia, aí eu faço a pergunta, porque não somos mais perseverantes em nossa Fé?
Deixamos de ir a Santa Missa por que temos um compromisso, provavelmente um churrasco entre amigos, não participamos do Tríduo Pascal, pois afinal é época de feriado e estará acabando o verão, vamos aproveitar para ir à praia, não rezamos o Santo Rosário diariamente, ou em qualquer outro momento, pois temos de acompanhar os noticiários, as novelas, ou qualquer outro programa televisivo que invade as nossas casas, e assim caminhamos.
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