Nosso querido Papa Francisco, escolhendo este nome, certamente não o fez casualmente e sim, porque a paz se aprende na inclusão social, no serviço gratuito aos pobres e oprimidos. No entanto, as grandes potências hegemônicas continuam mantendo um mecanismo de guerras colocando o domínio econômico acima de tudo e de todos.
Convivemos, muitas vezes, com situações conflitantes geradoras de destruição e morte. Podemos questionar-nos: Por que coexistem o dualismo paz e guerra? Parece algo só dos dias atuais. Mas não é bem assim. Na Bíblia, do começo até o fim, temos situações conflitantes, situações que provocaram guerras. Infelizmente os seres humanos, fazendo dificuldade para partilhar e favorecer acesso à “vida em abundância para todos”, disputam pelo poder e dominação econômica. Eis onde entra a proposta da paz: abrandar e converter os corações humanos.
O termo hebraico shalôm, traduzido nas bíblias em português por “paz”, é uma palavra rica em conteúdo. Era a saudação comum e expressão de bons desejos. O israelita concebia a paz como uma dádiva de Deus. Muitas vezes aparece como “Yahweh é paz”. O estado de bem estar perfeito que a palavra quer designar, é identificado com a divindade. Quando alguém possui paz, está em perfeita e segura comunhão com Deus. Eis porque São Francisco de Assis insistia tanto na belíssima saudação: “paz e bem”. O grande desejo dele era que seus companheiros e companheiras fossem difusoras da paz e do Sumo Bem, do Bem Pleno que é o próprio Deus da paz.
A paz não consiste em mera prosperidade e bem-estar; um componente essencial da paz é a justiça, e onde não há justiça não há paz verdadeira. Se ela aparentemente, parecesse estar presente, demonstraria ser ilusória ao abater-se uma catástrofe. Nos dias atuais estamos imersos numa sociedade conflitiva. Por isso o nosso grande desafio é buscarmos ser construtores da paz.
Na Bíblia temos muitos versículos que falam da paz. Eis alguns para refletirmos e rezarmos:
“Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (Jo 16,33).
“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus”(Fl 4,6-7).
“Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo”(Jo 14,27).
“A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz”(Rm 8,6).
“Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus”(Mt 5,9).
“O Senhor dá força ao seu povo; o Senhor dá a seu povo a bênção da paz”(Sl 29,11).
“Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos”(Cl 3,15).
“Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia”(Is 26,3).
“Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua”(Rm 14,19).
“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”(Rm 5,1).
“Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar”(Sl 119,165).
“Orem pela paz de Jerusalém: Vivam em segurança aqueles que te amam! Haja paz dentro dos teus muros e segurança nas tuas cidadelas!" (Sl 122,6-7).
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