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Sábado Santo

Na liturgia deste Sábado Santo, voltamos a extravasar nossa alegria e ação de graças cantando o Glória e o Aleluia, numa celebração dividida em quatro partes fundamentais. Confira!.

Escrito por Espiritualidade

11 ABR 2020 - 07H00 (Atualizada em 17 AGO 2021 - 15H13)

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Por Professora Dita Souza, teóloga, biblista e conferencista

Todos esperam... Estamos em Vigília, a qual faz parte do Tríduo Pascal. É nesta liturgia que voltamos a cantar o Gloria in excelsis Deo (Glória a Deus nas alturas) e o Aleluia (Louvemos a Deus), extravasando nossa alegria e ação de graças pela luz que venceu a escuridão.

É na Vigília Pascal que recordamos com profundidade os passos de Jesus rumo ao Calvário, indo do Sepulcro à Ressurreição. O importante é que a Vigília Pascal comece ao escurecer do dia, início da noite, e que termine antes da aurora do domingo. Após uma Missa solene, os fiéis geralmente permanecem durante a madrugada em constante oração.

O Sacrário está aberto e vazio. É um dia de ausência e de espera. Jesus para nós é só silêncio, Ele descansa, se prepara e também prepara nossos corações para o grande dia. Como diz o nosso Ato de fé: Ele desceu à “mansão dos mortos e subiu aos céus...” (1Pedro 3,18).

Lembremos o que Ele disse na cruz: "consummatum est", "tudo está consumado"; sua missão está quase no fim, mas para nós, Seus seguidores, tudo está apenas começando.

É Sábado de Aleluia, a Vigília Pascal, a “mãe de todas as santas vigílias”, pelo fato de ser uma esperança e uma certeza. Os que  participam com fé sentem-se transformados nessa noite de luz, indo ao encontro do Senhor Ressuscitado.

A Vigília Pascal tem algumas partes que são fundamentais: a Liturgia da Luz; da Palavra; do Batismo (da água), quando todos renovam seus votos batismais e recebem a aspersão da água; e da Eucaristia.

É quando podemos observar mais de perto, através das leituras, toda a História da Salvação, e testemunhamos o acender do Círio Pascal, a luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipando as trevas de nosso coração e de nossa mente. Este só será apagado 50 dias depois, na festa de Pentecostes.

Na extensa liturgia da Palavra de hoje, nove são as leituras propostas, sete do Antigo Testamento, principalmente as que falam da libertação por Moisés do povo no Egito, e as do Novo Testamento que se inicia sempre com uma carta de São Paulo falando sobre o batismo (Rm 6,3-11).

O Evangelho deste sábado, ano A, é segundo São Mateus 28,1-10. Ele nos coloca já na cena de domingo de madrugada, quando a vida venceu a morte! A luz resplandeceu nas trevas, é quando Jesus Cristo ressuscitado dentre os mortos, venceu o mal e todas as suas manifestações. Está vivo entre nós!

Amanhã, Domingo de Páscoa (domingo da passagem), exultaremos com a ressurreição de Jesus Cristo, o centro da nossa fé.

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