A ilusão de que as riquezas materiais podem nos dar a felicidade não é exclusiva da nossa sociedade capitalista. São Paulo escrevia a Timóteo: “Nada trouxemos para este mundo, como também dele não podemos levar coisa alguma. Então, tendo com que nos sustentar e nos vestir, fiquemos contentes. Pois os que querem enriquecer caem em muitas tentações e laços, em desejos insensatos e nocivos que mergulham os homens na ruína e perdição. Na verdade, a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro” (1Tm 6,7-10).
Os antigos profetas de Israel não se cansavam de denunciar a cobiça dos ricos do seu tempo. A legislação mosaica visava impedir a acumulação de bens e a exploração do próximo. O Sétimo Mandamento da Lei de Deus diz: “Não furtarás”. Quem não podia pagar suas dívidas era vendido como escravo (cf. Mt 18,25), mas, depois de seis anos, devia ser libertado (Dt 15,12). A cada 50 anos, as terras voltavam para os seus primeiros proprietários.
O verdadeiro desenvolvimento consiste em “passar de condições menos humanas a condições mais humanas” (Paulo VI). Na Índia, um dos países mais populosos do mundo, 800 milhões de pessoas vivem abaixo da linha de pobreza. Por outro lado, há 35 mil milionários no país que conta com centros de alta tecnologia e exporta cientistas para os Estados Unidos. O sistema de “castas” impede que os ricos ajudem os dalits (os “intocáveis”). Mesmo nos países mais ricos, os pobres são explorados. Em todas as épocas, a riqueza e o poder são fonte de injustiça, corrupção e violência.
Além de defender a propriedade privada (como veremos faz também o Décimo Mandamento), o que o Sétimo Mandamento pretende é proteger a dignidade da pessoa. A Campanha da Fraternidade deste ano denuncia o vergonhoso “tráfico de pessoas”. Mulheres, crianças e trabalhadores são vendidos e comprados como objetos por redes internacionais de criminosos.
Jesus convidou o “jovem rico” a partilhar seus bens com os pobres. O jovem não teve a coragem de fazê-lo e “ficou triste, pois era muito rico” (Lc 18,23). Pelo contrário, Zaqueu, mesmo sendo rico e pecador, ofereceu a metade dos seus bens aos pobres. Jesus quis hospedar-se na sua casa e Zaqueu “o recebeu com alegria” (Lc 19,6).
Os místicos nos ensinaram: “quem tem Deus nada lhe falta”, porque “só Deus basta” (Santa Teresa de Jesus). Tudo é nosso, porque Cristo é nosso e tudo para nós (cf. Oração da alma enamorada, de São João da Cruz).
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