Nossa Senhora apareceu à jovem noviça Catarina Labouré, futura santa e pediu: ‘Manda cunhar uma medalha com este modelo: todas as pessoas que a carregarem, receberão grandes graças, especialmente quem a carregar no pescoço; as graças serão abundantes para as pessoas que a carregarem com confiança”.
Padre Kolbe nos diz que devemos utilizar todos os meios, desde que sejam lícitos, para realizar o objetivo da Milícia da Imaculada, ou seja, levar a todos ao conhecimento da verdade e ao amor de Jesus através da mediação da Imaculada.Um dos meios que ele apontou como necessário é a propagação da Medalha Milagrosa:
“O sinal exterior desta oferta de si à Imaculada por toda a vida, morte e eternidade, é a sua Medalha Milagrosa, que os membros da MI trazem no peito. Tornando-se de tal modo instrumentos nas mãos da Imaculada, cada dia eles rezam a Ela com ardente fervor, repetindo as palavras que Ela mesma mostrou impressas sobre a Medalha Milagrosa: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós’”. (SK 1046) “Distribuir a sua medalha onde for possível, também às crianças, a fim de que as carreguem ao peito, aos anciões e sobretudo aos jovens, a fim e que sob a sua proteção tenham as forças suficientes para superar as numerosas tentações e insidias que caem sobre eles nestes nossos tempos”. (SK 1122)
Quando Frei Maximiliano se impressionou com a conversão de Afonso Ratisbone...
O conhecimento aconteceu em 20 de janeiro de 1917, quando Padre Ignudi, reitor do Colégio, apresentou aos estudantes uma meditação sobre a Medalha Milagrosa. Neste mesmo dia porém, em 1842, Alfonso Ratisbone, um hebreu francês, advogado e banqueiro, se converteu de modo instantâneo e milagrosamente ao Catolicismo, depois da aparição de Nossa Senhora na Igreja de Santo Andréa delleFratte em Roma. Antes disso Ratisbone que era hebreu de nascimento, mas agnóstico de fato, era muito hostil à fé católica. Um amigo seu, o barão Gustavo de Bussieres, católico fervoroso que vivia em Roma, lhe propôs um desafio: aceitar carregar ao pescoço a medalha. Ratisbone a pegou por brincadeira e disse com sutil sarcasmo: “Agora sou católico, apostólico e romano!”.
Gustavo lhe deu também o texto do Lembrai-vos, a famosa oração de São Bernardo à Virgem, dizendo-lhe que se quisesse aceitar o desafio até o fim devia copiá-la num papel. Quando retornou ao albergue, Ratisbone copiou a oração. Em seguida ele escreveu que tinha copiado as palavras sem pensar no seu significado. Mas um dia depois, relatou que as palavras começaram a remoer em sua mente. A oração tinha tomado posse dele.
Quando no fatídico dia, ou seja, dia 20 de janeiro se encontrou com o seu amigo na Igreja de Sant’Andréa delleFratte, aconteceu o fato que ele mesmo relatou: “Elevei o olhos para a capela radiante de tanta luz, e vi sobre o altar, em pé, viva, grande, majestosa, belíssima, misericordiosa, a Santíssima Virgem Maria, semelhante em atitude e formato da imagem que se vê na Medalha Milagrosa da Imaculada. Me acenou com a mão para que me ajoelha-se. Fixei o meu olhar em suas mãos e nelas vi a expressão do perdão e da misericórdia. [...] Compreendi o estado de horror que me encontrava, a deformidade do pecado, a beleza da religião católica, ou seja, compreendi tudo”. O amigo o encontrou em lágrima e o acompanhou a um confessor, que Ratisbone mesmo pediu para encontrar. Foi batizado dia 31 do mesmo mês e depois de seis anos tornou-se sacerdote.
São Maximiliano, ao ouvir essa história, se sentiu profundamente tocado. Aprofundou a história da medalha e intuiu que Nossa Senhora lhe estava comunicando inspirações particulares com relação a medalha e à missão que o chamava a empreender, ou seja, a fundação da Milícia da Imaculada.
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