Irmão Eder Vasconcelos
Franciscano, autor do livro Pedagogia do silêncio
Hoje, é mister uma pedagogia que conduza o ser humano ao silêncio interior e exterior. A pedagogia do silêncio desperta em nosso coração a saudade da nossa casa interior, a saudade de nós mesmos. Nesta casa nos sentimos unos com Deus, conosco mesmos, com o outro e com o cosmo. Para escutar a voz serena de Deus, é necessário silenciar. Silenciar os lábios, a mente e o coração.
Nesse silêncio interior e exterior, é possível escutar a Deus que fala no mais profundo de nossa intimidade. A imagem do coração é uma imagem para falar da inteireza e do núcleo dos afetos humanos.
É no coração que Deus quer falar e inscrever a lei do amor. Essa relação de proximidade e intimidade de Deus com Seu povo acontece em meio ao silêncio. Deus conhece o segredo e o mistério do silêncio. Ele mora na casa do silêncio. Silêncio infinito, eterno! Esta casa é nosso coração aberto e receptivo para acolher com gratidão a Sua voz nos chamando pelo próprio nome.
O silêncio é necessário para penetrarmos até o mais profundo de nós mesmos. Somente em Sua companhia podemos ver e rever todas as facetas existentes do nosso núcleo pessoal. Assim, o silêncio propicia o autoconhecimento e a criatividade. O barulho adoece; o silêncio cura. O barulho fragiliza a saúde física, psíquica e emocional de muitas pessoas. A pedagogia do silêncio aponta-nos para aquilo que é saudável, íntegro em nós.
São Francisco de Assis passava longos períodos recolhido em oração, em lugares afastados, contemplando o mistério de Deus. Na era do barulho, da agitação e do estresse, necessitamos voltar para a nossa casa interior, para o aconchego do nosso verdadeiro lar. Voltar à casa do silêncio dentro de nós é o convite da espiritualidade, da meditação e das tradições espirituais. A poluição sonora que invade frequentemente nossas casas e ambientes de trabalho tem deixado muitas marcas de sofrimento. Existe uma parte, uma dimensão em nós que grita por silêncio, calmaria e paz.
Fonte: O Mílite
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Mãe de Deus e o fundamento de sua grandeza
Dom Darley José Kummer, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre,explica a origem do dogma Maria, Mãe de Deus, o maior de todos os títulos, graças e privilégios de Nossa Senhora.
Mãe de Deus, Maria!
A Bíblia (cf. Nm 6, 22-27) nos fala de bênção. Nós queremos pedir a bênção de Deus sobre nós neste momento difícil pelo qual passamos com a pandemia da Covid-19. Fazer descer a bênção de Deus sobre nós é fazer descer a salvação, alegria, saúde e a paz. É tudo o que nós queremos. E Deus nos dá a sua bênção: Jesus Seu Filho! Ele nos veio por Maria Sua mãe. Ela é a “porta” pela qual Ele entrou na humanidade.
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