Entre 1991 e 2002 uma violenta guerra civil assolou o país do norte da África, então um país que contava com uma jovem democracia. Grupos islâmicos extremistas provocaram a morte de muitos religiosos e religiosas. Entre essas pessoas, vamos lembrar os sete monges mártires que foram assassinados no ano de 1996.
Moravam no mosteiro perdido nas montanhas do Atlas argelino, região desértica onde a população era muçulmana. Além de dedicar-se à oração, os monges, de origem francesa, faziam um trabalho médico e social junto ao povo. Alguns deles se sentiam atraídos pela solidão e pobreza do lugar e da comunidade. Outros, por estar o mosteiro localizado em uma terra islâmica: desta forma seria uma maneira direta para tornar Cristo presente. Portanto, eles viviam uma vida de grande simplicidade, acreditando e praticando o diálogo inter-religioso.
O prior da comunidade era o Padre Christian de Chergé. Ele próprio afirmava que “a alegria de Deus é sempre de estabelecer comunhão e estabelecer semelhança, jogando com as diferenças”. Havia riscos. Mas diante do perigo que corriam escolheram permanecer aí sem abandonar o mosteiro e ir para um lugar mais seguro.
Na noite do dia 26 para 27 de maço, sete deles (pois a comunidade era de nove membros) foram sequestrados por um grupo desconhecido. Pelo que tudo indica, tratava-se de militantes islâmicos que não toleravam estrangeiros. Dois monges, naquela noite, conseguiram escapar da atenção dos 20 militantes. Foram inclusive alertar as autoridades na manhã seguinte, com bastante dificuldade, uma vez que as linhas telefônicas estavam cortadas.
Houve várias semanas de silêncio, até que no dia 31 de maio, o exército argelino anunciou que havia encontrado as cabeças dos sete monges degolados. Receberam sepultura e a notícia do sequestro e assassinato foi divulgada para o mundo inteiro, merecendo inclusive um filme premiado com o título “Homens e deuses”. Depois de 22 anos, aos 8 de dezembro de 2018, eles foram beatificados a pedido do Papa Francisco, junto com outras 12 pessoas na Igreja da Santa Cruz em Omã, na Argélia, bem na terra em que eles tinham dado a vida.
A experiência que os monges trapistas tiveram no meio de populações não cristãs, nos recorda vigorosamente que a fraternidade deve se estender a todos, como sendo nossos irmãos, mesmo que sejam de raça ou credo diferentes. Bem- -aventurados mártires da Argélia, rogai a Deus por nós!
Fonte: O Mílite
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
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