“Nos processos de beatificação e canonização, tomam-se em consideração os sinais de heroicidade na prática das virtudes, o sacrifício da vida no martírio e também os casos em que se verificou um oferecimento da própria vida pelos outros, mantido até a morte. Esta doação manifesta uma imitação exemplar de Cristo, e é digna da admiração dos fiéis. Lembremos, por exemplo, a Beata Maria Gabriela Sagheddu, que ofereceu a sua vida pela unidade dos cristãos” (Gaudete et Exsultate, 5).
Muitas vezes se escuta, no meio do clero e da vida religiosa, uma ideia muitíssimo errada: “para se fazer um santo é necessário gastar muito dinheiro!”. Nada de mais falso. Que seja necessário dinheiro é normal, não para comprar e nem pagar a santidade, mas para trabalhar nas pesquisas e verificar os documentos e testemunhos que provam que a pessoa em questão seja de verdade um fiel extraordinário e que tenha dado a própria vida pelo Evangelho. Mas não é verdade quando pensamos que um cristão possa comprar as virtudes e o amor.
A Igreja exige um milagre para que a pessoa seja declarada santa. O que é um milagre? É uma intervenção direta de Deus em uma situação que humanamente é inexplicável, e que só se pode compreender por meio da fé. E isto é comprovado não pela Igreja, mas por uma comissão de médicos que declara que a ciência não sabe como a recuperação da saúde não é fruto de remédios, mas se deu pela força de Deus. A Igreja, ao longo dos séculos, sempre teve a alegria de apresentar aos fieis modelos de vida. Quem apresenta à Igreja os candidatos à santidade é a comunidade cristã ou uma congregação religiosa. Aí inicia-se o que se chama processo de beatificação e canonização. Ela o faz com grande alegria e todos manifestam que esta pessoa tem um conceito de santidade, e que vivera uma vida moral e evangélica exemplar. Dizem que existem mais de trezentas causas de canonização em Roma, que esperam a proclamação de uma pessoa como beata ou santa. É um processo lento, dispendioso e meticuloso, para que ninguém possa ter dúvida sobre o milagre e a vida do candidato à santidade. Leia MaisOração pelos cristãos perseguidosÁgua para quem tem sedeA Igreja de Francisco!!Fraternidade e Fome
A Igreja, na proclamação destes heróis de santidade, empenha a sua autoridade e a sua credibilidade. Normalmente os santos têm na própria vida uma resposta para o nosso mundo, uma mensagem que nos anima para nunca desanimarmos diante das dificuldades da vida. Uma das maiores alegrias que tenho na minha vida é ter iniciado vários processos de canonização, seja no Brasil como também no Egito. Ver que existem pessoas que viveram de maneira especial o Evangelho me anima a viver a Palavra de Deus e a dar testemunho de Jesus.
Santidade não se mede através dos grandes sinais ou fenômenos, como estigmas, levitação ou conhecimento do futuro, mas, sim, pelo estilo de vida, de amor, de oração e de vida cotidiana. Todos nós já encontramos na nossa vida pessoas especiais, que viveram uma vida simples e passaram no meio de nós em silêncio de palavras, mas falando forte com as suas obras. Se você conhecer, por acaso, uma pessoa, um cristão que tenha vivido de maneira excelente o Evangelho, fale com seu pároco, com seu bispo, para que eles possam ver se é um caso para poder iniciar um processo de canonização. Procure ler a biografia do santo de sua preferência e verá que teve muita coragem para viver o Evangelho ou dar testemunho com o martírio, como o caso de São Maximiliano Kolbe que deu a vida para salvar a vida de um pai de família no campo de concentração nazista; ou de Santa Edith Stein, a carmelita descalça que, no campo de concentração morreu pelo “seu povo judeu”. A santidade não se vende e nem se compra, mas se conquista.
Fonte: O Mílite
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