Tive a satisfação de participar da elaboração deste novo livro que destaca os 810 anos da vocação franciscana de Santa Clara de Assis. Confesso que não foi uma tarefa tão simples, mas valeu a pena.
Passaram-se tantos anos e a lembrança de como ela abraçou o ideal que outro santo de Assis, São Francisco, havia decidido seguir, devia ser resgatada. Jovem, rica e famosa, escolheu o caminho da pobreza na vivência do Evangelho. Foi uma decisão heroica!
Naquela noite da metade de março de 1212, saiu de sua casa que era um palácio no centro de Assis e foi até a igrejinha de São Damião para se despojar de suas ricas vestimentas e cortar os longos cabelos, vestindo um burel grosseiro. Deu início, assim, a um grupo com outras companheiras que seriam chamadas de “damas pobres” ou clarissas. Humildemente ela se apresentava como serva de Cristo e plantinha de Francisco.
Na realidade, ao conhecer mais de perto sua personalidade, me dou conta de que se trata de uma mulher que possuiu uma extraordinária determinação no propósito de servir a Jesus Cristo pobre e servidor. Nem a família, nem o próprio Papa Gregório IX, conseguiram fazer com que ela desistisse de sua opção de vida.
Com sua vida contribuiu para que o carisma franciscano tivesse um rosto também feminino, e, dessa forma, mais amplitude. Ela, sem dúvida, muito recebeu de São Francisco, mas, ao mesmo tempo, o Santo de Assis é devedor do ardor e da sabedoria próprios de Santa Clara.
Deixou um legado comparável àquele do grupo seleto de mulheres que marcaram a história da Igreja: Santa Catarina de Sena, Santa Teresa d’Ávila, Santa Joana D’Arc e outras almas grandes que merecem nossa admiração.
Fica aqui a sugestão de leitura do livro sobre a vida e a obra de Santa Clara. Que ele possa realmente servir para que Santa Clara seja mais próxima de nós e de nossos tempos. Santa Clara de Assis, rogai a Deus por nós.
Fonte: O Mílite
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