Institucional

Encontro Internacional de Jovens "Rumo a Assis" e Jubileu da Juventude

Grupo de jovens mílites, vindos de vários continentes, se encontra para participar do Jubileu dos Jovens e do encontro internacional da juventude Franciscana

Escrito por Cibele Battistini

30 JUL 2025 - 06H58 (Atualizada em 30 JUL 2025 - 10H50)



O 9º Encontro Internacional "Jovens Rumo a Assis", intitulado "Luzes da Esperança", começou Domingo à noite com uma vigília de oração realizada na Basílica Superior de São Francisco de Assis.

Mais de 700 participantes de 26 países estarão em Assis até 31 de julho para refazer o caminho de São Francisco de Assis e aprofundar a compreensão da "esperança certa" que ele cantou.

Também estão presentes os Jovens da Milícia da Imaculada vindos da Polônia, México, Costa Rica e Brasil/Amazônia).

Abaixo, parte da homília de Frei Abel Garcia:

"É essencial descobrir que existe uma espécie de pedagogia do desejo. Uma pedagogia que compreende pelo menos três etapas. Primeiro, aprender ou reaprender o gosto pelas alegrias simples e autênticas da vida e, inversamente, a rejeição do que é inautêntico e passageiro. Nem todas as satisfações produzem em nós o mesmo efeito: algumas deixam uma marca positiva, são capazes de apaziguar a alma e nos tornam ativos e generosos. Outras, porém, após a luz ou o clarão inicial, parecem decepcionar as expectativas que haviam despertado e deixam em seu rastro amargura, uma sensação de vazio e recolhimento em nós mesmos.

Educar-nos para as verdadeiras alegrias, em todos os âmbitos da existência — família, amigos, dedicação, sexualidade, arte, leitura, beleza da criação — significa produzir anticorpos eficazes contra a banalização, a mediocridade e o achatamento a que nos conduzem tantas distrações e enganos no mundo atual. Precisamos urgentemente aprender a discernir o que nos faz crescer e nos elevar acima de nós mesmos, além do nosso conforto e satisfação, e pedir a força necessária para deixar ir ou rejeitar tudo o que, aparentemente atraente, se revela insípido, fonte de satisfação e talvez prazer, mas não de liberdade, não de amor, não de um verdadeiro entusiasmo pela vida. A pobreza radical de São Francisco teve a ver com isso, meus amigos. Com um desapego de tudo o que até então tornara sua vida aparentemente atraente — um cavalheiro, um rei das festas, o rapaz rico que pagava os banquetes, o comerciante habilidoso, o vaidoso, o centro do seu mundo — mas que na realidade não o era.

O segundo passo desta pedagogia é nunca nos contentarmos com o que já alcançamos. Nosso desejo visa ao infinito. Precisamente as alegrias mais verdadeiras são capazes de desencadear em nós a saudável inquietação que nos leva a não nos contentarmos e a percebermos cada vez mais claramente que nada finito pode preencher nosso coração. Talvez possa anestesiá-lo e adormecê-lo, mas não pode preenchê-lo. Assim, oramos com o salmista: Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: desfrutar da doçura do Senhor por anos sem fim. Essa é a nossa meta, para esse horizonte aponta o nosso coração inquieto."

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Por Cibele Battistini, em Institucional

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