No Rio de Janeiro, pesquisadores do Museu Nacional resgataram, dentre os escombros do incêndio ocorrido no ano passado, peças da coleção egípcia que estão entre os itens mais preciosos do acervo.
Entre os artefatos apresentados na última terça-feira, estão um escaravelho e outros oito amuletos que ficaram lacrados dentro de um sarcófago por mais de 2 mil e 700 anos. O caixão em madeira, onde foi depositada a múmia da sacerdotisa cantora Sha Amun Em Su, foi trazido ao Brasil por Dom Pedro Segundo e era uma de suas peças preferidas.
De acordo com pesquisador Pedro Luiz Diniz, o caixão e a múmia foram destruídos no incêndio, mas o desastre acabou expondo as peças enterradas junto com a sacerdotisa e que, antes, só tinham sido vistas em uma tomografia.
Até o momento, 200 peças foram retiradas das duas salas onde a coleção egípcia estava exposta ou armazenada, mas só 30 por cento do trabalho de escavação nesses espaços foi feito.
Já o trabalho de escoramento de toda a estrutura do museu está próximo do fim e, de acordo com o diretor do museu Alexander Kellner, o objetivo é começar a obra de recuperação do prédio histórico ainda este ano.
O Museu Nacional tinha o maior acervo de história natural da América Latina e funcionava em um edifício na Quinta da Boa Vista, construído por dom João Sexto há 200 anos como residência da família real.
Apesar do incêndio, ocorrido no dia 2 de setembro, ter comprometido o interior do casarão, sua fachada e estrutura principais permaneceram, e o prédio deve ser reconstruído para abrigar o novo museu. (RádioAgênciaNacional)
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