O arcebispo emérito de Brasília (DF), cardeal José Freire Falcão, internado desde o dia 17 de setembro, como medida preventiva, após testado positivo para o Covid-19, faleceu na noite de domingo (26). O cardeal completaria 96 anos em 23 de outubro.
Internado no hospital Santa Lúcia, em Brasília (DF), dom Falcão teve uma piora em seu quadro de saúde na madrugada do dia 24 de setembro, com complicações respiratórias e renais, sendo necessária uma intubação para dar um conforto maior à sua respiração.
Em nota divulgada ontem, a arquidiocese de Brasília expressou que sua ausência é sentida por amigos e fiéis pela marca indelével que ele deixou nas numerosas obras pastorais que ensejou durante os vinte anos que governou a Igreja Particular.
Desde o início da pandemia Covid-19 até hoje, 20 cardeais foram infectados em todo o mundo, incluindo o cardeal Freire. O primeiro cardeal brasileiro contaminado pela covid-19 foi dom Eusébio Oscar Scheid, que faleceu em janeiro de 2021.
“Pedimos ao povo de Deus que, por meio de suas orações, entregue esse bom pastor ao Senhor Jesus Cristo supremo pastor de nossas almas”, diz informe da arquidiocese.
Na manhã desta segunda-feira (27) a Sala de Imprensa da Santa Sé publicou o telegrama de condolências enviado pelo Papa Francisco pela morte do cardeal emérito de Brasília Dom José Freire Falcão.
O telegrama foi enviado ao Arcebispo de Brasília Dom Paulo Cezar Costa no qual o Santo Padre manifesta seu “pesar pela notícia do falecimento do Cardeal José Freire Falcão” e continua “desejo expressar minha união em oração com a arquidiocese de Brasília, a família do defunto e quantos choram a sua morte”.
O Papa ainda acrescenta: “Confio à misericórdia de Deus o amado Cardeal, recordando-me da sua preciosa colaboração nos diferentes organismos da Santa Sé e dos meus encontros com este pastor apaixonado pela evangelização. Ele era solícito em colocar os dons recebidos do Senhor ao serviço do Povo de Deus e dos seus irmãos Bispos sobretudo nos anos que o viram presidente da Conferência Episcopal”. “Dou graças ao Pai do Céu pelo seu ministério episcopal em que ele se prodigalizou com generosidade conduzindo pelos caminhos do Evangelho o povo que lhe fora confiado, com o mesmo zelo com que realizara os seus serviços precedentes”.
"Enquanto confio à materna proteção da Virgem Maria os seus doridos bem como o Senhor Arcebispo, quantos o coadjuvam no seu ministério e todos os fiéis da Arquidiocese, de coração lhes concedo ex
Fonte: CNBB
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