A guerra não é só travada nos campos de batalha. Os pobres são "as primeiras e principais vítimas do conflito" pois "são roubados pelos enormes recursos investidos na compra de armas, que poderiam ser usados para garantir direitos básicos", escreve Piero di Domenicantonio, coordenador do L'Osservatore di Strada, o suplemento mensal do jornal vaticano L'Osservatore Romano. Como todo primeiro sábado do mês, neste 6 de julho eles organizam a "Missa dos Pobres e com os Pobres pela paz" na Basílica.
No sábado, 6 de julho de 2024, realizou-se a "Missa dos Pobres e com os Pobres pela paz". A celebração no altar de São José na Basílica de São Pedro, foi presidida por Frei Angnello Stoia, pároco de São Pedro. Esse momento de oração e de comunhão com a intenção de invocar o dom da paz é organizado pelo suplemento mensal "L'Osservatore di Strada" do jornal vaticano "L'Osservatore Romano", que acaba de completar 2 anos dando voz aos pobres e excluídos, e pela própria paróquia da Basílica.
Piero di Domenicantonio, explicou sobre o compromisso de todo primeiro sábado do mês para "rezar pelos fabricantes e comerciantes de armas", uma intenção "para que o Senhor converta os seus corações, conscientizando-os de que os imensos recursos econômicos investidos em armamentos são dinheiro roubado dos pobres". A oração é a maneira "de nos rebelarmos contra a resignação que está se difundindo, como se a guerra fosse um destino inevitável", porque "cada vez menos se fala em 'diálogo', 'negociações' e muito menos em 'paz'":
"Os 'grandes' do mundo não parecem prestar atenção nem mesmo à voz do Papa Francisco, que repete quase que martelando seu apelo e a sua oração pela paz. A sua proposta de destinar o dinheiro de gastos militares para um fundo mundial para erradicar a fome no mundo", presente na Bula de Proclamação do Jubileu, despertou interesse, comentou Piero, "mas apenas por um dia. Veremos o que acontecerá em 2025". Mas as vozes que "fazem eco àquela do Papa" existem, como a do próprio L'Osservatore di Strada que dá voz aos pobres, insistiu o coordenador:
“São eles, os mais frágeis e os mais indefesos, as primeiras e principais vítimas de todo conflito. Porque são eles que são enviados para o matadouro ou forçados a abandonar tudo na busca - muitas vezes decepcionante - de encontrar abrigo em outro lugar. E são eles que são roubados pelos enormes recursos investidos na compra de armas, que poderiam ser usados para promover e garantir o direito à moradia, ao trabalho, à saúde gratuita, universal e eficiente, à educação e ao acolhimento.”
Fonte: Vatican News
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