O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Fm 7-20) e o Evangelho de hoje (Lc 17,20-25).
A primeira leitura é um episódio muito bonito. Onésimo, um escravo fugido. Quando o patrão encontrava um escravo foragido, ele tinha direito matá-lo, pois era um escravo, era uma coisa, uma propriedade do dono e não era considerado um ser humano.
Paulo reverte e mostra que um escravo é ser humano, e que não deve ser visto como um objeto, mas como um irmão. Escravo é uma palavra que logo nos lembra um tipo de vida de séculos atrás. Mas essa realidade não é só do passado. Ainda temos muitos escravos.
Na vida do dia a dia, quando não se tem amor e respeito para o ser humano, quando a força e o poder falavam mais alto, as pessoas são tratadas como escravas. Todos somos filhos de Deus, temos que ser solidários.
No Evangelho temos que focalizar a pessoa de Jesus. Ele é o reino! Acolher Jesus é acolher o Reino. Num momento de alegria achamos que estamos no céu. A alegria é difícil de explicar porque acontece dentro de nós, no nosso interior.
A alegria nos dá força e nos preenche. Como ao contrário a tristeza e o vazio tornam a vida sem sabor e sem sentido. A pessoa pode ter tudo aos olhos dos outros mas no seu interior falta o essencial, falta a motivação. Jesus mostra que a motivação fundamental do ser humano é Ele.
Às vezes temos que levar um choque para acordar, pois temos tudo, somos filhos de Deus, que está em nós e nós Nele. Nem a morte vai diminuir o entusiasmo Dele por nós, porque quando amamos e encontramos o sentido da nossa vida não tem obstáculo que possa nos deter.
Leve no seu coração que o reino é Jesus e você já chegou ao ponto de possuí-lo, vai abra o seu coração, seja Dele e você vai sentir uma maneira de viver diferente.
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