Por Nathalia Silva Em Família Consagrada Atualizada em 19 MAR 2019 - 15H54

A Imaculada: nosso ideal

São Maximiliano sentiu que o que vale é evangelizar. Sentiu no seu coração que deveria ter uma aliada e para isso invocou a Imaculada, que além de ser uma criatura sem pecado tem uma grande força evangelizadora.

Arquivo MI
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Mãe de Deus e nossa Mãe!

A vida de São Maximiliano, tudo o que construiu com sua convicção deixa-nos pasmos, pois seria humanamente impossível. São Maximiliano levou até as últimas consequências esse Evangelho: "Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amei". Desde criança Maximiliano, que era Raimundo já demonstrava ter muita energia e inteligência. Mas a vida era dura na família dos Kolbe. Tinham uma tecelagem na própria casa. Trabalhavam duramente para o seu sustento. A poeira, o ar poluído, trouxeram à São Maximiliano problemas respiratórios como a tuberculose e uma saúde muito debilitada. Mas esse fato nunca impediu a força e a energia desse homem. Para ele não havia limites intransponíveis, pois pelo seu ideal ele lutava até as últimas consequências.

Nós sabemos o quanto ele era doente e caminhava com dificuldade, mas mesmo assim, ele ia longe sempre seguindo firme na sua missão.

Quando era criança, diante de uma travessura, sua mãe lhe perguntou: "Filho, o que vai ser de você?" Essas palavras calaram fundo no seu coração a ponto dele procurar Nossa Senhora. Esta lhe apareceu diante do altar e ofereceu a ele as duas coroas: a vermelha e a branca. Raimundo aceitou as duas coroas das mãos de Nossa Senhora, com certeza sem saber o seu significado. Depois ele soube dar o verdadeiro significado a elas: a vermelha do seu martírio e a branca da sua pureza.

Maximiliano era um homem com uma energia incrível. Em Roma onde ele estudou o ambiente era duro e contra a igreja. Naquela época o Papa era praticamente um prisioneiro dentro da Itália. Quando São Maximiliano viu aquelas manifestações contra a Igreja, contra o Papa sofreu grande impacto no seu íntimo e partiu para ação, quis formar uma organização, um exército para lutar contra tudo isso através do amor e da evangelização.

Quantas vezes podemos pensar: "Mas e eu, o que posso fazer?", isto nos leva muitas as vezes a concluir: "Não posso fazer nada". São Maximiliano também se perguntou mas a resposta veio, ele pensou e agiu; fundou a Milicia da Imaculada. A partir daí não parou mais, queria mesmo que o mundo inteiro fosse dominado pela boa nova do evangelho, através da Imaculada.

Hoje, voltando um pouco mais profundamente na sua história ficamos admirados, porque até no Japão ele publicou a sua revista, sem sequer saber o idioma. Para tudo ele dava um jeito, não havia obstáculos que ele não pudesse ultrapassar. Voltando à Polônia, logo construiu uma cidade: Niepokalanow, a Cidade da Imaculada, pensem, fundar uma cidade para evangelizar. O seu sonho era que em todo o mundo existissem lugares assim.

Podemos nos perguntar como ele conseguia, de onde vinha essa força, essa energia, seguramente podemos dizer que essa força potentíssima veio da Imaculada. Como concluiria João Paulo II na sua visita à cela de São Maximiliano em Auschiwitz.

São Maximiliano doou toda sua vida pela causa da Igreja e do Evangelho. Quando não podia dar mais nada, deu o que tinha de mais precioso, a sua a vida. Transformou o inferno do Campo de Concentração, onde todos gritavam desesperadamente, em uma Igreja, uma catedral, onde se louvava, orava e cantava a Deus e a Imaculada. Deu sua vida para salvar um pai de família!

Foram morrendo todos, ficou sozinho naquela cela. Em 14 de agosto de 1941, véspera da Festa da Assunção de Nossa Senhora, ele foi morto com uma injeção letal, terminou assim a sua entrega total a Deus, a Imaculada e aos irmãos.

Agora estamos nós aqui. Qual a nossa resposta a tudo isso. Nós que dissemos "sim", queremos continuar ou não os ideais dele? Estamos aqui na Milícia da Imaculada, fizemos um juramento, nos consagramos a ela, não tem retorno.

Você mílite, reafirme hoje a sua entrega, a sua pertença, também você colaborador, missionário, missionária, padre, leigo consagrado e voluntário, não deixemos essa obra parada, vamos abraçar com amor essa causa. Olhar a vida desse homem e refletir decidindo levar em frente essa obra de amor.

Uma vez li numa revista italiana, um artigo escrito pelo Frei Eugênio, dizendo que São Maximiliano encontrou os seus herdeiros aqui no Brasil. Se somos os seus herdeiros, então vamos em frente! Muito trabalho nos espera! Temos uma vantagem, a mesma de São Maximiliano, a potência da Imaculada, vamos, não desista nunca!

Frei Sebastião Benito Quaglio, OFMConv.

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