A Igreja tem a tradição de dedicar o mês de maio a Nossa Senhora e, no dia 31 de maio, é costume celebrar a festa da Visitação de Nossa Senhora.
Por Padre Toninho Maria, Missionário da Imaculada-Padre Kolbe
A Igreja tem a tradição de dedicar o mês de maio a Nossa Senhora e, no dia 31 de maio, é costume celebrar a festa da Visitação de Nossa Senhora.
Esta festa começou a ser celebrada pelos Franciscanos no fim do século XIII. O Papa Bonifácio IX introduziu-a no calendário universal da Igreja e Clemente VIII (1608) compôs os textos litúrgicos desta festa.
Já está passando o vigésimo século desde o momento em que a jovem de quinze anos, Mãe do Deus encarnado, profetizava em frente à sua parente, Isabel: “De agora em diante todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48). E agora não há quase mais nenhuma nação onde alguma alma não tenha sussurrado com amor: “Bendita és tu entre as mulheres (Lc 1,42)” (São Maximiliano Kolbe, escrito 1179).
Para entendermos melhor esta festa, nada melhor do que acompanharmos os pensamentos do nosso Santo no que se refere a esta festa tão importante para a nossa Igreja e particularmente para cada um de nós, povo peregrino neste mundo terreno. É uma das festas marianas mais significativas da Igreja, pois depois do acontecimento do anúncio do anjo, Maria deu o exemplo de primeira missionária, anunciadora da Boa-nova da Salvação.
A “saudação do anjo” é chamada comumente “Ave Maria”. É uma oração composta pelas palavras do arcanjo Gabriel a Maria, da saudação de Isabel e de uma súplica com a qual a Igreja pede a intercessão de Maria (São Maximiliano Kolbe, escrito 1171).
Sim, a Igreja pede intercessão porque sabe o poder que tem as preces de uma mãe, como se expressa Padre Kolbe em um outro pensamento:
“Ad Iesum per Mariam”, através de Maria se vai a Jesus, e é exatamente o caminho mais belo, mais agradável e mais seguro. Confiando-nos ao Coração da Mãe, desta Mãe, nós nos aproximamos do Coração do Filho. Eis a voz desta solene festa da Visitação: e é Maria mesma que no-lo traz e de um modo extraordinariamente consolador, exatamente o modo de que nós tanto precisamos (São Maximiliano Kolbe, escrito 1299).
Com a festa da visitação, lembramos de Maria que sai apressadamente à região montanhosa da Judeia e vai ao encontro de Isabel. Maria foi visitar, com solicitude, sua prima Isabel para lhe oferecer os serviços que uma jovem pode oferecer a uma anciã que espera tornar-se mãe. Por meio de Maria chegamos a Jesus, e perde tempo quem não acredita na intercessão e na mediação de Maria. Por isso, a visitação da Virgem nos traz a mensagem de que nós também somos necessitados desta graça divina, de sermos visitados por Ela para chegarmos ao centro da nossa fé que é Jesus Cristo.
Passaram-se quase dois mil anos desde o dia em que a Virgem Imaculada fez a visita a Isabel, sua parente, e neste dia nós celebramos a memória de tal acontecimento. Na realidade, as visitas da Mãe Santíssima perduram até os dias de hoje e acontecem para cada alma, até mais vezes do que ela mesma imagina. Cada graça, sem nenhuma exceção, vem da Medianeira de todas as graças. Queres que Ela venha te visitar mais vezes? Queres que Ela permaneça constantemente na tua alma? Desejas que Ela, somente Ela, dirija os teus pensamentos, tome posse de todo o teu coração? Desejas viver totalmente para Ela? Se desejas verdadeiramente tudo isso, escancara diante dela o teu coração e entrega-te a Ela sem qualquer restrição e para sempre, mesmo que com o único suspiro da alma (1216).
A visita de Maria à sua prima Isabel é sinal de Deus que, em Jesus, visita o seu povo. Maria anuncia uma alegria e serve discretamente a quem anuncia. Ela é portadora da fonte da alegria e cada cristão é também convidado a sê-lo. Que da nossa boca brotem apenas as palavras que traduzem o mais profundo do nosso coração: “A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1,46).
Concluímos que podemos dizer que Maria é a morada de Deus que veio habitar em nosso meio, sim Deus vem habitar entre nós, e a sua morada é o coração de cada um de nós quando o abrimos à realidade divina, da mesma forma que Maria se abriu a esta mesma realidade.
Mistérios Gozosos - A visitação de Maria à sua prima Isabel
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