A Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de “Sexta-feira Maior”, quando celebramos a Paixão e Morte de Jesus, é dia de viver o silêncio, o jejum e a oração. Este dia deve ser marcado por um profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Em entrevista à Rede Imaculada de Comunicação, o bispo de Cruzeiro do Sul, no Acre e Amazonas, Dom Flávio Giovenale fala sobre esta celebração. Confira:
Dom Flávio, o que a Sexta-feira Santa representa para a vida da Igreja?
Esta é a data em que Jesus demonstrou o seu amor misericordioso para com toda a humanidade. É o dia em que ele morreu para nos salvar e morreu nos salvando, porque lembrando aquilo que aconteceu e foi narrado nos Santos evangelhos, Ele perdoou o bom ladrão, mas perdoou também a quem o estava matando, a quem o estava crucificando, quem estava debochando dele: “ Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que eles fazem. Então, Jesus morreu perdoando, para a salvação do mundo todo. Por isso, este dia é chamado de Sexta-feira maior ou Sexta-feira da Paixão, Sexta-feira Santa. Todos os nomes que nos mostram a centralidade deste ato pelo qual Cristo demonstrou o seu amor para conosco. A sua obediência ao Pai até a morte e morte de Cruz.
Na Sexta-feira Santa, o ponto alto é a celebração das três horas da tarde, que é a principal cerimônia do dia. Por que este é o único dia em que não há celebração eucarística?
Nós lembramos a Paixão de Cristo toda vez que celebramos a missa. Nós revivemos a Sexta-feira da Paixão. Nesta data há uma celebração eucarística, sem a consagração. Para a comunhão se utilizam as hóstias consagradas um dia antes. Mas, é uma celebração especial, porque o dia é todo especial. O fato de não haver a consagração, não faz deste um dia menor do que os outros, ao contrário, este dia, junto com a ressurreição, é um dos dias fundamentais da vida cristã. Por isso que até a Vigília Pascal era chamada a mãe de todas as celebrações. Mas, a Sexta-feira Santa não tem valor sem o Domingo de Páscoa e o Domingo de Páscoa, não tem possibilidade de existir sem a Sexta-feira Santa, pois sem a Paixão não tem ressurreição.
Como os fiéis devem viver este dia?
A primeira atitude é uma atitude interior. E depois, participar das celebrações, com espírito contrito, buscando uma verdadeira conversão. Cristo morreu para nos salvar. Se nós somos cristãos, durante a Semana Santa, precisamos participar bem das celebrações litúrgicas, mas também, ajudar os mais pobres e necessitados. Este é um dia de espera, de silêncio, mas, não é dia de tristeza. É um dia de recolhimento, mas não de tristeza, porque nós já sabemos como vai terminar: com a ressurreição. E lembremos que Jesus foi vítima de um julgamento injusto, de um julgamento arranjado. E depois, pensemos naqueles que sofrem por causa de muitas situações sociais e de injustiças. Jesus foi debochado, foi humilhado, até á Cruz. Então não lhe esqueçamos.
6º Domingo da Páscoa
Um grande abraço para você que vive a Palavra de Deus. Você que é Templo do Espírito Santo e que faz do seu coração Morada da Santíssima Trindade. É tão bonita esta forma de cumprimentar as pessoas e, é uma pena não nos sentirmos dignos desta saudação. Não costumamos levar a sério tudo isso que dissemos.
5º Domingo de Páscoa
No domingo passado nós celebramos o Dia das Mães. Trouxemos aqui a nossa homenagem à rainha do lar, e neste evangelho parece que Jesus quer prestar sua homenagem a todas elas. Jesus, com ternura materna chama seus amigos de filhinhos e nos fala de coisas alegres, fala de glória, vida e amor.
4º Domingo da Páscoa
Celebramos no dia de hoje as nossas mães. Parabéns para você mamãe que, como o Bom Pastor, também ama e é capaz de doar sua vida pelas ovelhas que Deus lhe confiou, em seu lar. Na liturgia de hoje, nós comemoramos o Bom Pastor, aquele que conhece, que guarda e que ama suas ovelhas.
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