Estes 30 anos de caminhada da Milícia da Imaculada sob a orientação da Igreja nos ensinaram a ser rede. Há 300 anos a estátua de Nossa Senhora Aparecida surgiu nas redes de humildes pescadores e há 30 anos, por meio de uma rede de pessoas simples que assumem o compromisso com a Milícia da Imaculada, surge uma nova expressão da espiritualidade mariana. Neste sentido, a Igreja oferece uma ampla contribuição, porque ela, em tempos de redes sociais, é chamada a ser “lugar de conexão significativa das pessoas, capaz de proporcionar a base para a construção de relações de comunhão numa sociedade fragmentada” (SPADARO, 2012. p. 80).
A Igreja é uma grande rede na qual se insere na trama a Milícia da Imaculada. Cada vez mais a Igreja deve se articular em rede, e cada vez mais dará nova forma às redes de Pedro, pescador da Galileia. O pescador de homens tinha sua rede da qual tirava da água peixes bons e ruins, hoje ao redor do sucessor de Pedro existe uma rede de muitos para muitos, de nós e linhas estabelecidas pela comunicação.
Estes 30 anos de caminhada da Milícia da Imaculada com a Igreja ofereceram uma maneira particular de ver o mundo, o homem e a sociedade, incidindo fortemente no apostolado da Milícia da Imaculada. Enquanto sinal de comunhão com a Igreja, a Milícia da Imaculada não é apenas mais uma agência geradora de conteúdo, mas apresenta um conteúdo que gere sentido à vida. Para Antonio Spadaro: “Uma tarefa para a Igreja de hoje, empenhada na Nova Evangelização, poderia ser a de criar entre outros espaços também os de conexão em que as pessoas se aproximam da fé e podem enfrentar suas perguntas mais graves numa atmosfera que permite construir relações mais profundas de comunhão”.
Fonte: Revista O Mílite
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