A doença da mão seca significava que a pessoa não podia trabalhar, pois, na época, não havia máquinas, tudo era feito manualmente e, portanto, a pessoa portadora da mão seca não seria produtiva e então era excluída. Assim o mal que acometia o homem da mão seca não era só físico, mas social e espiritual. Jesus chama o homem, deixando-o no meio. Significa que devolve a ele a sua dignidade e não só a cura da mão.
Duas lições podemos tirar desse episódio, toda cura realizada por Jesus não é simplesmente para provar que Ele era um milagreiro. As curas que Jesus realiza têm um sentido de evidenciar a sua própria missão. Jesus se identificou com esse homem da mão seca que era discriminado, rotulado e tachado de diferente por aqueles que não aceitavam a sua Palavra. Ao curar aquele homem, Jesus não demonstra somente a sua força e poder, mas era verdadeiramente o enviado do Pai.
Essa palavra nos leva a pensar e questionar. Será que as nossas e leis e regras dos dias de hoje, promovem a vida? Será que os nossos políticos ao exercerem os seus cargos, estão realmente preocupados, com o povo, com a vida plena, com a dignidade e com a justiça?
Com a fé em Deus nós acreditamos que apesar de vivermos tempos difíceis, tempos duros, que o Espírito Santo nos ensine a, como cristãos, caminharmos por tudo isso superando essas tensões que existem em nossa sociedade. Não para que entremos em brigas o lado A ou B, mas sejamos capazes de nos aquilo que está sendo feito valoriza ou não a vida. Está a serviço das pessoas ou a serviço de um grupo ou de regras que nem tem mais sentido de existirem. Esse com certeza é o convite que o Evangelho de hoje nos provoca. Que realmente consigamos nos motivar para ajudar aqueles que mais sofrem em sua dignidade e que são excluídos da nossa sociedade. Amém.
Acompanhe abaixo o áudio completo da Santa Missa de hoje:
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