A Santa Missa

A aparição de Nossa Senhora em Guadalupe

Na Santa Missa desta segunda-feira (12), Frei Sebastião medita sobre a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe

Frei Sebastião (Arquivo MI)

Escrito por Frei Sebastião Benito Quaglio

12 DEZ 2022 - 11H22 (Atualizada em 26 JUL 2023 - 10H32)

Arquivo MI/Arte Rebeca Venturini

O Frei Sebastião Benito Quaglio, OFM Conv. presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Gl 4,4-7) e o Evangelho de hoje (Lc 1,39-47).

Em sua homília, Frei Sebastião destaca que hoje celebramos Nossa Senhora com o título de Guadalupe. Foi uma aparição bonita no ano de 1531 no México.

O índio Juan Diego se dirigia a uma celebração religiosa e no caminho, perto de uma colina, ouviu alguém que o chamava, com carinho: Dieguito! Subindo à colina viu uma imagem luminosa linda. O diálogo entre eles foi muito cheio de ternura. Nessa aparição Nossa Senhora não tem nenhuma profecia, só tem palavras meigas. Ela fez um pedido: que Diego levasse para o bispo o seu desejo de que ali fosse construída uma Igreja.

O bispo, era um franciscano espanhol, que não deu muita atenção ao pedido de Diego. Esse voltou desapontado até a colina, para dizer à Nossa Senhora que mandasse alguém mais importante para falar com o bispo.

Porém, ela insistiu e disse a ele voltasse lá e fizesse o mesmo pedido. Quando o bispo viu Diego de novo, falou que ele deveria trazer um sinal de Nossa Senhora, para que dar credibilidade às suas palavras.

Diego estava desanimado e quis desviar o seu caminho, para não encontrar Nossa Senhora de novo. Mas, para a sua surpresa ela foi ao encontro dele e o pegou de surpresa.

Então, ele disse que o bispo queria um sinal para saber se tudo isso era verdade. Nossa Senhora mandou que ele fosse até à colina para colher as rosas que estavam lá.

Realmente, em pleno inverno, viu um canteiro carregado de rosas. Ele as colheu e depositou sobre o seu manto para levar até o bispo. Aquele tipo de rosas não existia no México, somente na Espanha. Quando Juan Diego abriu o manto e o depositou no chão, o bispo ficou maravilhado, pois no mesmo momento apareceu no manto uma imagem de Nossa Senhora, sim era um belo sinal da veracidade das palavras de Diego.

Finalmente o bispo acreditou! Essa é uma história muito bonita. O povo indígena se identificou muito com Nossa Senhora de Guadalupe e o índio Juan Diego foi canonizado e essa devoção foi a maior força de evangelização no México. Ela é a padroeira principal da América Latina.

Nessa aparição Nossa Senhora é uma mãe que se preocupa com a gente. Vamos pedir a Virgem de Guadalupe que nos abençoe e nos ajude a evitar as divergências, as brigas e que possamos ter mais humildade e solidariedade.

Transcrição Marta Romero

Escrito por:
Frei Sebastião (Arquivo MI)
Frei Sebastião Benito Quaglio

Frei Sebastião Benito Quaglio nasceu em 20 de julho de 1938, em Lendinara, no norte da Itália. Recebeu o nome de batismo Benito Quaglio e, quando emitiu os votos religiosos na Basílica de Santo Antônio (Padova), em 1958, recebeu o nome do mártir São Sebastião. O desejo de evangelizar com Nossa Senhora através dos meios de comunicação sempre permeou sua vida e foi na obra de São Maximiliano Kolbe que ele encontrou um ideal a ser seguido: conquistar o mundo inteiro a Cristo pela Imaculada!

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