Temos as cartas de Paulo, são 13 escritos que carregam a sua assinatura.
Os Evangelhos abrem o Novo Testamento, mas outra área importante para o estudo e aprofundamento é a das Cartas. Temos as cartas de Paulo, são 13 escritos que carregam a sua assinatura. Destas, 7 cartas foram compostas por ele: Romanos, 1ª e 2ª Coríntios, Gálatas, 1ª Tessalonicences, Filipenses e Filêmon. As outras são de tradição paulina e podemos creditá-las a seus discípulos que fielmente desenvolveram o pensamento de Paulo. Todas as cartas são inspiradas, ou seja, têm origem divina.

Paulo teve seu primeiro encontro pessoal com Jesus na estrada para Damasco: “Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9,4). A partir desse acontecimento misterioso, tudo mudaria. Mas aquilo que liga mais profudamente Paulo a Jesus é a comunidade dos primeiros cristãos, comunidade que já tinha iniciado verbalmente a difusão do Evangelho. Por isso, Paulo transmite nas cartas às suas comunidades aquilo que ele já tinha recebido da Igreja: “Transmiti-vos em primeiro lugar aquilo que eu mesmo recebi” (1Cor 15,3). Por outro lado, ele não se limita a uma transmissão mecânica, mas sob a ação do Espírito Santo ele repensa, reinterpreta de modo criativo o Evangelho nas situações concretas de cada comunidade. Fundamentalmente, Paulo desenvolve a visão cristã da história, uma história do encontro entre Deus e o homem. Tudo acontece na manifestação da Graça Divina em Jesus Cristo, que invade a humanidade pecadora para salvá-la. Os que aderem a essa proposta se tornam filhos adotivos de Deus no Filho Jesus.
As outras cartas são uma série de sete escritos atribuídos a vários apóstolos: Tiago, Pedro (duas cartas), João (três cartas) e Judas. Tradicionalmente essas cartas são chamadas de cartas católicas, ou seja, universais, pois carregam uma mensagem destinada a toda Igreja e não apenas a uma comuidade. A expressão “Deus é amor”, em 1 João 4,7ss, foi o que tornou famosa esta primeira carta do discípulo amado. Mas não faltam pontos importantes e interessantes nas outras cartas.
Os outros escritos são o livro dos Atos dos Apóstolos, que trata da vida missionária da Igreja nos seus primeiros passos; é um escrito que carrega a assinatura do evangelista Lucas. Fala do Evangelho anunciado por Pedro; reserva uma atenção especial às viagens missionárias de Paulo, e com isso busca evidenciar as palavras de Jesus e a ação do Espírito Santo que sustenta a história da Igreja e sua ação missionária. Temos por último o livro do Apocalipse, que conclui a Bíblia. É uma obra atribuída ao evangelista João; carregada de muitos símbolos gloriosos e terríveis, que ele transmite com linguagem apocalíptica, mas é uma mensagem de confiança dirigida especialmente à Igreja que sofria perseguições. Apresenta a dominação do maus sobre os bons, mas a meta da comunidade é a libertação e a glória.
Latrão, a Mãe de todas as Igrejas
Mais do que uma homenagem a um edifício, a festa convoca os fiéis a reconhecerem-se como Igreja e templo vivo do Espírito Santo.
32º Domingo do Tempo Comum – (Lc 20, 27-38)
Neste Evangelho, encontramos Jesus rodeado por alguns doutores da lei, chamados saduceus, que o procuraram para testá-lo, para colocá-lo a prova.
5 orações para rezar todo dia
Dessa forma, podemos encarar a nossa rotina com um olhar mais otimista, pois já oferecemos tudo ao nosso Criador, Ele está no controle de todas as situações.
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