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Como viver o Domingo da Misericórdia em tempos de pandemia

O Papa João Paulo II era o Papa das multidões, pois em diversos países reuniu muitas pessoas. Em um momento marcado pelo isolamento social, esse encontro parece algo de outros tempos. Como viver o Domingo da Misericórdia em tempos de pandemia?





Por Gil Brasil

Por ter instituído o Domingo da Divina Misericórdia, São João Paulo II é reconhecido como o Papa da Misericórdia, sendo que em 1980 escreveu a Encíclica “Dives in Misericordia” (Deus, rico em Misericórdia).

Quando em 30 de abril de 2000 instituiu o Domingo da Misericórdia, na Missa de canonização da religiosa polonesa Santa Faustina Kowalska, João Paulo II estava atendendo a um pedido do próprio Cristo que disse à apóstola da Divina Misericórdia, em uma revelação no ano de 1931: “Desejo que o primeiro domingo depois da Páscoa seja a Festa da Misericórdia. Nesse dia, os sacerdotes devem falar às almas desta minha grande e insondável misericórdia”.

O Papa João Paulo II faleceu no dia 2 de abril de 2005, às vésperas do Segundo Domingo da Páscoa, ou seja, na vigília do Domingo da Misericórdia.

A mensagem do Domingo da Misericórdia é clara e atual ao destacar que a Igreja vive da misericórdia. Em especial no Domingo da Misericórdia deste ano vamos pedir, com particular intensidade, pelo fim da pandemia que estamos enfrentando. Lembremos da primeira leitura da liturgia deste dia (At 4,32-35), onde há um destaque especial à partilha dos bens, afirmando: “Não havia entre eles qualquer necessitado”.

Já eram de nosso conhecimento as “necessidades” presentes na humanidade e, com a pandemia, essas necessidades se tornaram algo muito visível. Além de fazer parte do nosso cotidiano, é destaque nos meios de comunicação que estão sempre em nossas mãos.

Como testemunhas do Cristo, vamos exercer a capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente? Que o recado de São Paulo Apóstolo à sua primeira comunidade, pela qual ele tinha um amor filial, seja um alerta a cada um de nós: “Irmãos, tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus” (Fl 2,5).

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