Por José Omar Medeiros
O povo de Deus canta e canta muito bem: “A Bíblia é a Palavra de Deus, semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinando-nos viver um mundo novo”.
Daí notamos que, “o contato diário com a Palavra de Deus, vai moldando nossa forma de pensar e agir. Caminhando para uma conversão sempre maior à Palavra, permitindo que ela influencie os nossos atos. Todo dia o Senhor tem algo novo a oferecer-nos por meio de Sua Palavra”, conforme diz o Estatuto da Comunidade Católica Betel.
À medida em que estabelecemos contato com a Sagrada Escritura, ela revela que Deus é o autor de toda criação e, inflamado de amor, cria o ser humano à Sua imagem e semelhança (Gn 1,26) e, de modo maravilhoso (Sl 138,14).
O primeiro movimento do Senhor, com Sua criatura, se dá na construção de um diálogo. A Bíblia é crível em dizer que o Senhor visitava constantemente, à hora da brisa, o ser humano, no Jardim do Éden (Gn 3,8). Dessa relação com o Senhor dependeriam as demais relações: consigo, com os outros e com as coisas. A vida do ser humano deveria se desenvolver nesta dinâmica: estando muito próximo do Criador, isto é, deixando-se visitar continuamente por Ele e, dessa convivência, interagir com toda a realidade que o cerca.
Chegada a plenitude dos tempos, Deus, que sempre esteve próximo, mas muitas vezes não notado pelo Seu povo, estabeleceu um novo modelo e passou a viver definitivamente com o ser humano. João diz de boca cheia: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). A partir de então, toda a vida de nosso Se¬nhor Jesus Cristo se converte num convite para que o homem retorne ao convívio e ao coração do Pai. Em Jesus Cristo é renovada a qualidade das relações que tinham sido pre¬judicadas com o rompimento de Adão e Eva.
Neste contexto, a temática do mês da Bíblia deste ano ganha novo impulso: “Abre tua mão para teu ir¬mão” pode ser lido na perspectiva do convite ao outro para a festa da vida, como Jesus o faz em inúmeras situações: acolhendo e indo até a casa de Zaqueu (Lc 19,1-10), dando atenção e respondendo aos apelos da viúva (Lc 7,11-17), a linda pará¬bola da Misericórdia (Lc 15), não se desviando dos gritos e rogos dos pequenos e desamparados, chegando ao ponto de assumi-los em sua vulnerabilidade e problemática, ao dizer: “Estava com fome e me deste de comer; estava preso e foste me visitar” (Mt 25, 31-46).
Atentando para a beleza de relacionamentos apresentados na Sagrada Escritura, vemos o ser humano, que é expressão da glória e bondade divinas, à medida em que se sente profundamente amado e converte-se a este amor, passa a expressá-lo em suas relações, reto¬mando assim a ordem primeira, de amar a Deus sobre todas as coisas e a seu próximo como Cristo amou e se entregou.
A humildade de São Boaventura
Acesse e vamos conhecer a história de São Boaventura, que a Igreja celebra neste dia 15 de julho. Acesse!
Retiro para novos consagrados
Consagrar-se a Nossa Senhora no método de São Maximiliano Kolbe é pertencer a ela sob todos os aspectos, ilimitadamente, permitir que ela tome conta de nós e nos proteja sempre e nos capacite para a missão de verdadeiros cristãos.
Fé é acreditar sem ver
Frei Aloisio fala sobre a importância de acreditarmos sem vermos. Acesse!
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.